sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Rússia explica rejeição à resolução de ONU sobre Síria



       
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Escrito por Bianka de Jesus
jueves, 02 de agosto de 2012
02 de agosto de 2012, 15:56Rússia explica rejeição à resolução de ONU sobre SíriaMoscou, 2 ago (Prensa Latina) Rússia qualificou hoje de unilateral e desiquilibrado o projeto de resolução sobre Síria proposto por países árabes na Assembleia Geral da ONU e acrescentou que o mesmo alenta os grupos armados opositores a intensificar suas ações bélicas.
O documento em sua formulação atual está longe de contribuir à estabilidade na Síria e ao fim da violência, pelo que Rússia o recusará, destaca a Chancelaria russa.

Como já ocorreu antes, desta vez também se propõe uma resolução na que toda a responsabilidade dos acontecimentos em Síria recai no governo e deixa fora das demandas da comunidade internacional às formações armadas opositoras, assinala a citada dependência.

Dessa forma, indica, promove-se a linha dos grupos armados de livrar uma luta sem quartel contra as autoridades de Damasco, as quais denunciam os desmanes cometidos por essas formações, em muitas ocasiões integradas por mercenários, destaca o documento.

Ademais, o projeto de resolução que será submetido a votação amanhã critica o plano do enviado especial para a Síria da Une Árabe e a ONU, Kofi Annan, que renunciou hoje a esse cargo, pese a que o programa foi respaldado pelo Conselho de Segurança (CS), aponta.

O Ministério russo da Exterior denúncia, assim mesmo, que o documento proposto por várias nações árabes se aconselha a Annan centrar seu trabalho em aspectos referidos a uma transição política na Síria, algo que não entra dentro de suas funções.

De igual forma, a iniciativa por debater amanhã sexta-feira se imiscuem nas prerrogativas do CS, o qual contradiz a Carta das Nações Unidas, agrega a nota.

Rússia esta disposta, junto a outros sócios estrangeiros, a gerenciar o fim da crise síria sobre a base do plano de paz de Annan, da declaração final da conferência de Genebra de 30 de junho e as resoluções 2042 e 2043 do CS da ONU, afirma a Chancelaria.

rmh/to/bj
Modificado el ( jueves, 02 de agosto de 2012 )
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