terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Venezuela condena a "repressão e ataque neoliberal" na Argentina

  • As forças de segurança acusam os manifestantes em Buenos Aires, capital da Argentina, 18 de dezembro de 2017.
Publicado: terça - feira, 19 de dezembro de 2017 2:40 PM
Atualizado: terça - feira, 19 de dezembro de 2017 às 16:53
A Venezuela condenou os atos de violência e a repressão exercida pelo governo argentino contra os manifestantes.
"Este é o governo de [Mauricio] Macri (presidente argentino): repressão e violação massiva de direitos humanos, contratempos neoliberais, governo das oligarquias atrás das costas do povo" escreveu o presidente na sua conta no Twitter nesta segunda-feira. da Assembléia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, Delcy Rodríguez.
Na segunda-feira, as forças de segurança argentinas encarregadas dos manifestantes se reuniram em frente ao Congresso argentino em protesto contra a reforma da lei que impulsiona o governo de Buenos Aires a reduzir os salários e aumentar a idade da reforma.
Da mesma forma, o vice-presidente de Assuntos Internacionais do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Adán Chávez, condenou a repressão e expressou sua preocupação com a situação que a Argentina está passando no momento.
Também expressou solidariedade com o povo argentino, disse ele, enfrenta uma "ofensiva neoliberal" conservador tentando minar seus direitos e eliminar ganhos sociais, o resultado dos processos de transformação política e social na América Latina nos últimos anos.

"A cidade de San Martín chegou às ruas para dizer não às manobras realizadas pelos setores conservador e neoliberais da Argentina, através das quais procura impor reformas regressivas em termos de pensões", afirmou.
Na manhã desta terça-feira, o Congresso da Argentina votou, com 127 votos a favor e 117 contra - além de 2 abstenções -, para implementar as controvertidas reformas promovidas pelo governo de Buenos Aires, medidas que nos últimos dias causaram fortes manifestações Na Argentina.
Nos seus dois anos no poder, o governo Macri enfrentou protestos contínuos na rejeição de suas medidas controversas, como  demissões em massa de trabalhadores , aumentos nas taxas de serviço público e uma  taxa de inflação de cerca de  40%.
hgn / anz / ftn / rba
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