segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Líbia depois da "libertação" feita pela OTAN

Vídeo mostra militantes em piscina da embaixada dos EUA em Trípoli

Governo líbio diz ter perdido o controle de ministérios na capital.
Diplomatas americanos deixaram o país há um mês.

Da Reuters
Imagens mostram homens pulando em piscina do que parece ser a embaixada americana em Trípoli, em vídeo do YouTube (Foto: Reprodução/YouTube Liveleak J.Leakers)Imagens mostram homens pulando em piscina do
que parece ser a embaixada americana em Trípoli,
em vídeo do YouTube (Foto: Reprodução/YouTube
Liveleak J.Leakers)
O grupo militante islâmico que controla a capital líbia também tomou entre este domingo e segunda-feira a embaixada americana em Trípoli. Um vídeo divulgado no YouTube mostra homens pulando do terraço para a piscina de uma casa que parece ser a embaixada, na Líbia (Veja o vídeo).
Os diplomatas americanos deixaram o país há mais de um mês, quando confrontos violentos começaram a ocorrer na capital.
O governo da Líbia anunciou que perdeu o controle da maioria dos ministérios e instituições estaduais localizadas na capital depois que grupos armados rivais assumiram o controle da cidade.
No mês passado, altos funcionários e o Parlamento eleito se mudaram para a cidade oriental de Tobruk assim que uma aliança de facções armadas lideradas por forças de Misrata, situada na parte oeste do país, tomaram o controle de Trípoli, após sobrepujarem um grupo rival.
A Líbia está mergulhando na anarquia enquanto ex-grupos rebeldes que lutaram para derrubar o ex-ditador Muammar Khadafi em um levante apoiado pela Otan em 2011 combatem uns aos outros ao mesmo tempo que procuram definir a agenda política do país e controlar suas vastas reservas de petróleo.
"Anunciamos que a maioria dos ministérios, instituições e órgãos do Estado na capital, Trípoli, estão fora de nosso controle", disse o governo em um comunicado divulgado na noite de domingo. Os grupos armados impediram os membros do governo de entrar em alguns prédios do governo, acrescentou.
Todos os ministérios, a empresa estatal do petróleo (NOC, na sigla em inglês) e o banco central estão localizados na capital.
A violência persistente não afetou a produção de petróleo, mas negociadores disseram que a propriedade do produto pode estar sujeita a desafios legais se as forças de Misrata assumirem o controle do banco central, onde as receitas brutas são depositadas.

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