sábado, 30 de novembro de 2013

Os EUA contra Prensa Latina na ONU

Bloqueio dos E.U.A. ameaça trabalho da Prensa Latina na ONU PDF Imprimir E-Mail
  
 Havana, 29 nov (Prensa Latina) A negativa do banco norte-americano M&T a continuar a prestação de serviços a missões diplomáticas de Cuba nos Estados Unidos atingiu além da correspondência da Agência Informativa Latino americana Prensa Latina perante as Nações Unidas.
Desde março de 2010, a instituição bancária abrigava a conta do escritório da Prensa Latina na organização mundial, com mais de cinco décadas de trabalho dentro da sede central da ONU em Nova York.

No entanto,em 12 de julho passado, o correspondente da agência recebeu uma carta assinada por Peter Senica, vice-presidente do M&T Bank, com quartel geral em Baltimore, que informou a decisão de "fechar a divisão que presta serviços a entidades diplomáticas e todas as contas relacionadas, incluídas as individuais de seus empregados e família".

Com sede central nesta capital e quase completando 55 anos de trabalho, Prensa Latina está reconhecida a nível mundial como um meio internacional de notícias, especializado na América Latina e o Caribe, com 30 escritórios em todos os continentes.

Mesmo assim, é membro fundador da União Latino americana de Agências de Notícias, e participa de maneira ativa no contexto dos Congressos Mundiais de Agências, o mais recente efetuado na Arábia Saudita, neste mês.

A representação da organização informativa frente a ONU renovou e recebeu em janeiro deste ano, a licença especial outorgada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, por suas siglas em inglês) do Departamento do Tesouro, com vigência até 2015.

Esse documento, enquadrado nas " regulações do controle de ativos cubanos" (bloqueio), autorizou ao M&T Bank a "abrir, manter e operar a conta em nome da Prensa Latina", "só para cobrir suas despesas pessoais".

A Seção de Interesses de Cuba na capital estadunidense denunciou há três dias as "restrições vigentes derivadas da política de bloqueio econômico, comercial e financeiro do governo norte-americano contra Cuba".

Salientou que essas limitações têm feito impossível encontrar até a data um banco estadunidense ou de outro país, com sede em Estados Unidos, que assuma as contas bancárias das missões diplomáticas cubanas e por tanto suspendeu os serviços consulares.

E reiterou que o Governo dos Estados Unidos tem a obrigação jurídica de garantir o cumprimento das convenções de Viena sobre relações diplomáticas e consulares.

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Modificado el ( viernes, 29 de noviembre de 2013 )
 
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