sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rússia responderá drasticamente a ampliação de "lista Magnitsky"

Rússia responderá drasticamente a ampliação de "lista Magnitsky" PDF Imprimir E-Mail
Moscou, 12 jul (Prensa Latina) Rússia responderá de forma drástica aos Estados Unidos se decide ampliar a chamada pronta Magnitsky, a qual proíbe as viagens ao norte do país e congela ali contas bancárias de várias dezenas de servidores públicos nacionais.
Depois da morte do advogado russo Serguei Magnitsky no cárcere Butirka, em novembro de 2009, onde foi preso sobre acusações de fraude e evasão de impostos, a Casa Branca conformou a citada lista, uma prática recusada por Moscou.

A relação inclui membros do Ministério de Interior, a Promotoria, juízes e agentes alfandegários que Washington responsabiliza com o falecimento de Magnitsky, que era advogado da firma consultora de investimentos norte-americana Hermitage Fundation.

Se os Estados Unidos se deixa levar por chamados de russófobos como os senadores John McCain e Benhamin Cardin a engrossar a lista, não nos ficará outro remédio que dar uma resposta contundente, indicou o porta-voz da Chancelaria russa, Alexander Lukashevich.

Advertimos à Casa Branca que a guerra de listas negras é um caminho sem saída, destacou o porta-voz.

Seguimos de perto o debate no comitê de Inteligência do senado estadunidense para confirmar a Vitória Nuland como subsecretaria de Estado e a Daniel Bear como representante diante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, destacou.

Ambos os anunciaram as intenções de Washington de ampliar a citada lista, um assunto que poderia levar às relações russo-estadunidenses a uma desnecessária confrontação, afirmou.

Com anterioridade, o presidente do comitê de Relações Exteriores da Duma (câmera baixa do parlamento russo), Alexei Pushkov, advertiu que a resposta de seu país ao anúncio da Casa Branca sobre a pronta Magnitsky séria simétrica.

Lukashevich recordou que se pode reforçar a chamada pronta de Guantánamo, mediante a qual Duma instou a proibir a entrada da Rússia de implicados em abusos cometidos na base militar que mantém ali Washington contra da vontade do povo cubano.

Temos suficientes candidatos, apontou, para engrossar a lista de Guantánamo, sobretudo após as mais recentes denúncias de ruptura do direito internacional pela inteligência norte-americana ao espiar chamadas telefônicos e correios na órbita.

acl/to/jlp
 
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