quinta-feira, 18 de abril de 2013
Flashes revelam o momento do nascimento de um buraco negro
Há evidências de que a explosão desta estrela, W49B, deixou para trás um buraco negro
Você
provavelmente sabe como, a princípio, um buraco negro se forma (uma
estrela extremamente massiva entra em colapso e explode, podendo se
tornar um buraco negro ou uma estrela de nêutrons), mas já se perguntou
se esse fenômeno é visível? Afinal, nem a luz escapa de um buraco negro.
De acordo com a pesquisadora Elizabeth Lovegrove, da Universidade da
Califórnia em Santa Cruz (EUA), os tradicionais modelos de estrelas
gigantes que morrem não produzem explosões de supernovas. “Algumas
estrelas são mais difíceis de explodir do que outras”, explica. Com base
em estudos anteriores – que sugerem que, ao invés de explodir, estrelas
que geram buracos negros implodem –, Lovegrove e outro pesquisador
focaram em emissões de neutrinos para ver se é possível detectar o
surgimento de um buraco negro. Em artigo publicado no periódico
Astrophysics, eles explicaram que, quando uma estrela massiva implode,
seu núcleo libera uma grande quantidade de neutrinos e, com isso, se
torna mais leve. Essa súbita mudança produz ondas de choque que liberam
partículas das camadas externas da estrela, segundo o modelo proposto
pela dupla. “A cor da explosão é extremamente vermelha e o evento tem
alguma similaridade com ‘supernovas luminosas vermelhas’, mas tem
velocidades muito menores”, dizem. Outro estudo, feito pelo pesquisador
Anthony Piro, do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena
(EUA), sugere que o brilho de uma estrela supergigante que estivesse
entrando em colapso seria muito menor do que o de uma supernova, mas
forte o suficiente para ser detectado por telescópios atuais.
Fonte: http://www.newscientist.com
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