quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Prefeitura de Campos pode deixar 10 mil servidores municipais sem plano de saúde!

 

 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012



Prefeitura de Campos dá calote e servidores municipais poderão ficar sem Plano de Saúde





O último pagamento foi feito em junho de 2012: Governo municipal já foi notificado


Sem pagar as mensalidades do contrato de assistência dos servidores municipais desde o início de julho, a Prefeitura de Campos dos Goytacazes pode deixar cerca de dez mil servidores municipais sem a cobertura de um plano de saúde já a partir de outubro. De acordo com o que foi firmado entre a prefeitura e o plano de saúde Ases, o contrato poderá ser interrompido quando a inadimplência atingir três meses. O último pagamento foi feito em junho desse ano.

O não pagamento implicará a interrupção do atendimento médico aos servidores e também a seus dependentes. Para se ter uma ideia, nos últimos seis meses, o plano de saúde prestou à prefeitura 15.365 consultas eletivas, 1.678 serviços de pronto atendimento em regime de urgência e emergência, 46.682 exames (especializados ou laboratoriais), 519 internações, além de 41 atendimentos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Diretor financeiro do grupo Ases – e representante legal do plano junto à Agência Nacional de Saúde (ANS) – Renato Souza Vale revela que comunicou oficialmente à prefeitura, no dia 29 de agosto, o não recebimento das parcelas de julho e agosto. “ De acordo com o contrato, o não pagamento da terceira parcela consecutiva implicará a suspensão dos serviços de saúde prestados pelo plano. Estamos alertando os funcionários com antecedência para que eles possam buscar uma opção de tratamento, se não igual, pelo menos próximo em qualidade aos nossos serviços ”, alerta.

Souza Vale informa ainda que 14 servidores municipais estão internados – seis deles na UTI. “ Estes, evidentemente, continuarão recebendo o tratamento que vem sendo administrado, sem qualquer interrupção ”, ressalta. Ele destaca que a suspensão dos serviços é a única opção que resta ao grupo de saúde: “ Se continuarmos sem receber pelo serviço que prestamos, não teremos como efetuar os pagamentos aos médicos nem como honrar os compromissos com nossos fornecedores e empresas terceirizadas para manter o atendimento de qualidade – que é nossa marca registrada ”.

O diretor revela que exames, consultas, tratamentos e atendimentos ambulatoriais deverão ser interrompidos. Reza o contrato que, na eventual antecipação do pagamento, a prefeitura teria direito a 0,03% de desconto por dia. Esse mesmo valor diário deverá ser pago, no entanto, em caso de atraso.

Quando do fechamento da matéria, já encerrado o expediente, a secretária municipal de Planejamento e Gestão, Ana Lucia Sanguêdo Boynard Mendonça, não foi localizada para dar mais esclarecimentos. A Secretaria recebeu ofício acusando a inadimplência, sob o número de protocolo 2012.005.001609-2-RE.

Fonte: Jornal Online Terceira Via
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