sexta-feira, 23 de março de 2012

Novo massacre em Homs; Vaticano adverte sobre limpeza sectária

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Escrito por Martha de la Caridad Moya Delgado
jueves, 22 de marzo de 2012
Imagen activa22 de marzo de 2012, 17:51Damasco, 22 mar (Prensa Latina) Depois do letal atentado na cidade central síria de Homs e um novo massacre de pessoas indefesas por grupos armados, Fedis, a agência noticiosa do Vaticano, alertou que bandas associadas com a Al-Qaeda cometem uma limpeza de cristãos nessa localidade.
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Desconhecidos armados assassinaram a um grupo de cidadãos de Homs, localidade 140 quilômetros ao norte desta capital, a quem tinham seqüestrado e muitos dos cadáveres estavam amontoados tinham as mãos atadas às costas, segundo imagens difundidas por meios locais.

Os perpetradores filmaram os corpos e enviaram a gravação aos canais televisivos Al Jazeera e Al Arabiya, que as utilizam na guerra midiática contra Síria e suas autoridades, denunciou a agência de notícias SANA.

As familiares de outras pessoas raptadas, cujo paradeiro se desconhece, lhes preocupa sua sorte, em especial a dos meninos, e temem que terminem como os massacrados.

A imprensa síria reporta nesta quinta-feira também que indivíduos armados atacaram um micro - bus na localidade da al-Qusur, província de Homs, e mataram aos menores Yahya e Bilal Abdul-Alem a al-Ghantawi e feriram a outras três pessoas, incluído o motorista (chofer).

A agência Fides faz-se eco duma denúncia da igreja Ortodoxa síria de que uma Brigada a al-Faruq expulsou aos 90 por cento dos cristãos de Homs e se apoderou pela força de suas moradias e pertences.

Membros desse grupo islamita, vinculado com a rede terrorista Al-Qaeda, irrompeu em casas de famílias cristãs nas comunidades de Hamidiyeh e Bustan a al-Diwan e forçou a seus moradores a fugir sem permitir-lhes levar seus pertences, segundo Fides.

A nota acrescenta que esse grupo é dirigido por membros da Al-Qaeda e o integram ademais grupos wahabitas e mercenários trazidos desde Líbia e Iraque.

O vicário apostólico de Aleppo, monsenhor Giuseppe Nazzaro, declarou à agência que os reportes sobre esses horrendos crimes começam a romper a barreira de silêncio que tem levantado a grande imprensa ocidental, em sintonia com a al-Jazeera e a al-Arabiya, enquanto cobrem os atos de grupos extremistas e terroristas.

Nazarro resenhou que um grupo de meninos que assistiam ao centro de catecismo da igreja de San Buenaventura, em Aleppo, salvaram a vida do ataque terrorista com carroça bomba nessa cidade, a 335 quilômetros ao norte de Damasco, porque foram enviados a sua casa pelo sacerdote que dirige o plantel.

O embaixador papal em Damasco, monsenhor Mario Zenari, somou-se a uma prece conjunta especial pela paz de clérigos cristãos e líderes muçulmanos na igreja Kyrillos no bairro a al-Qasaa, palco no sábado passado de um dos dois atentados terroristas em Damasco, que deixaram saldo de 27 mortos e 140 feridos.

Depois dum ano de acções similares de grupos armados e bandas terroristas unidas a entes extremistas islamitas, alguns meios e organizações ocidentais têm começado a aceitar a ocorrências de tais atos barbarescos.

De seu lado, o governo russo expressou profunda preocupação sobre as violações dos direitos humanos e matanças cometidas pelos grupos armados filiados à oposição no exterior contra civis sírios.

Assim mesmo, a agência norte-americana Human Rights Watch, que ataca ao governo do presidente Bashar al-Assad, admitiu em seu mais recente relatório tais atos de terror e transgressão dos direitos humanos, pediu uma investigação sobre esses abusos e que se apliquem sanciones aos responsáveis.

mmd/jgr/msl/mh
Modificado el ( jueves, 22 de marzo de 2012 )
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