Blindados e cavalaria foram chamados para afastar servidores, entre eles policiais. Bombas de gás e efeito moral foram usadas para repelir protesto
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Rio - Após um começo pacífico na manhã desta quarta-feira, o clima ficou tenso na entrada da Assembleia Legislativa, onde devem ser discutidas as medidas do pacote fiscal do governo do Estado para sair da crise.

Por volta das 13h manifestantes derrubaram a primeira grade que cercava a assembleia e foram repelidas pelo Batalhão de Choque com bombas de gás lacrimogênio. Os manifestantes recuaram e voltaram a se agrupar em frente à Alerj. Um grupo se lançou contra a segunda grade e conseguiu derrubá-la.
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Após a derrubada das grades, várias explosões foram ouvidas. Policiais do Choque se posicionaram em frente à entrada principal da Alerj para evitar que manifestantes tentem ocupar a Alerj.
Um blindado da Polícia Militar (caveirão) foi deslocado para o local. Blindados e cavalaria foram posicionados na praça em frente à Alerj, na Rua 1º de Março. Os manifestantes, que gritaram palavras de ordem contra o governador e o Batalhão de Choque.
Um manifestante foi socorrido por colegas, aparentemente ferido por uma explosão. Bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta foram disparados pela polícia para controlar os manifestantes.
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O protesto foi marcado pelas redes sociais e reúne todas as categorias que estão descontentes com o "pacote de maldades". Diretor secretário do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, Odonclei Boechat disse que os atos vão se suceder até o fim do ano em todos os dias em que houver discussão e/ou votação das medidas de Pezão, que visam ao reequilíbrio das contas do Estado, mergulhado num déficit de R$ 17,5 bilhões. A mais controversa é a que aumenta a contribuição previdenciária dos ativos e inativos.
Os manifestantes bradam contra o "muro da vergonha" que os separa da entrada, e seguram faixas em que chamam a Alerj de "presídio de políticos". Os organizadores vão distribuir cestas básicas para os servidores mais necessitados - eles estão com salários atrasados, e não deverão receber o 13º salário.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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