de Novembro de 2016 | 20h57 - Atualizado em 11/11/2016 21h04
Estudantes ocupam IFF contra medida provisória e a PEC 241
Sindicalistas e servidores repudiaram atos dos governos estadual e federal
Os estudantes do Instituto Federal Fluminense (IFF) resolveram ocupar o campus Centro, em Campos, na noite da última quinta-feira (11), em protesto contra medida de reforma do Ensino Médio e a PEC 241. Na manhã desta sexta-feira, algumas barracas de camping estavam montadas em uma das quadras da unidade.
O pequeno grupo de alunos que lá estava não quis falar com a equipe de reportagem do Jornal O Diário. Paulo César Marques Pereira, mais conhecido como Paulinho Caxinguelê, presidente do Sindicato dos Servidores Federais da Educação (Sinasefe) – seção sindical do IFF – informou que uma assembleia na instituição reuniu 859 alunos, sendo que 461 foram favoráveis a ocupação.
A ocupação é um protesto contra duas medidas do governo: a medida provisória da reforma do Ensino Médio e a PEC 241, que propõe um teto para os gastos públicos para os próximos 20 anos. Esta onda de ocupação tem surtido efeito em todo o país, o que implicou na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em algumas unidades escolares. Aqueles que realizariam o exame nestes locais terão de fazê-lo em 3 e 4 de dezembro, conforme decisão do Ministério da Educação (MEC).
No entanto, a diretoria de comunicação do IFF esclareceu que as provas do vestibular 2017 estão mantidas neste domingo (13), incluindo o campi Centro. As avaliações serão aplicadas nos turnos da manhã e da tarde, em toda região Norte e Noroeste Fluminense e Região dos Lagos. Ao todo, 2.645 candidatos concorrem a 392 vagas dos cursos de Bacharelado, Licenciatura e de Tecnologia do IFF.
PEC 241 – Segundo Caxinguelê, no próximo dia 29 está previsto para ocorrer no Senado a votação do primeiro turno da PEC. “No Senado, a proposta é de número 55. Várias caravanas sairão da região para Brasília para protestar contra essa maldade que o governo federal quer fazer com os estudantes e com os servidores públicos”, disse o presidente, adiantando que a votação do segundo turno está marcada para o dia 3 de dezembro.
Paralisações – Caxinguelê explicou que nos últimos dias 5 e 6, o Sinasefe teve uma plenária em Brasília, onde saiu a proposta de greve por tempo indeterminado a partir do dia 11 (ontem). “Só que esta proposta não passou por aqui. O que ficou acordado foram as paralisações nos dias 11 e 25, convocadas pelas centrais sindicais e pelo Fonasefe [Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais]. Ontem [quinta-feira], em assembleia com reitoria do IFF, a mesma acatou as paralisações e também foi definido greve por tempo indeterminado a partir do dia 21”.
Para o presidente, os movimentos são para mostrar ao governo federal que a maioria é contra ao que ele chama de “pacotes de maldades”. “A PEC 241 congela os gastos em 20 anos e com isso os servidores não terão reajuste, não serão realizados concursos públicos, a escola terá orçamento congelado, pois daqui pra frente será o orçamento do ano e mais a variação do IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] e com isso os alunos e os servidores sairão prejudicados”, destacou.
O pequeno grupo de alunos que lá estava não quis falar com a equipe de reportagem do Jornal O Diário. Paulo César Marques Pereira, mais conhecido como Paulinho Caxinguelê, presidente do Sindicato dos Servidores Federais da Educação (Sinasefe) – seção sindical do IFF – informou que uma assembleia na instituição reuniu 859 alunos, sendo que 461 foram favoráveis a ocupação.
A ocupação é um protesto contra duas medidas do governo: a medida provisória da reforma do Ensino Médio e a PEC 241, que propõe um teto para os gastos públicos para os próximos 20 anos. Esta onda de ocupação tem surtido efeito em todo o país, o que implicou na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em algumas unidades escolares. Aqueles que realizariam o exame nestes locais terão de fazê-lo em 3 e 4 de dezembro, conforme decisão do Ministério da Educação (MEC).
No entanto, a diretoria de comunicação do IFF esclareceu que as provas do vestibular 2017 estão mantidas neste domingo (13), incluindo o campi Centro. As avaliações serão aplicadas nos turnos da manhã e da tarde, em toda região Norte e Noroeste Fluminense e Região dos Lagos. Ao todo, 2.645 candidatos concorrem a 392 vagas dos cursos de Bacharelado, Licenciatura e de Tecnologia do IFF.
PEC 241 – Segundo Caxinguelê, no próximo dia 29 está previsto para ocorrer no Senado a votação do primeiro turno da PEC. “No Senado, a proposta é de número 55. Várias caravanas sairão da região para Brasília para protestar contra essa maldade que o governo federal quer fazer com os estudantes e com os servidores públicos”, disse o presidente, adiantando que a votação do segundo turno está marcada para o dia 3 de dezembro.
Paralisações – Caxinguelê explicou que nos últimos dias 5 e 6, o Sinasefe teve uma plenária em Brasília, onde saiu a proposta de greve por tempo indeterminado a partir do dia 11 (ontem). “Só que esta proposta não passou por aqui. O que ficou acordado foram as paralisações nos dias 11 e 25, convocadas pelas centrais sindicais e pelo Fonasefe [Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais]. Ontem [quinta-feira], em assembleia com reitoria do IFF, a mesma acatou as paralisações e também foi definido greve por tempo indeterminado a partir do dia 21”.
Para o presidente, os movimentos são para mostrar ao governo federal que a maioria é contra ao que ele chama de “pacotes de maldades”. “A PEC 241 congela os gastos em 20 anos e com isso os servidores não terão reajuste, não serão realizados concursos públicos, a escola terá orçamento congelado, pois daqui pra frente será o orçamento do ano e mais a variação do IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] e com isso os alunos e os servidores sairão prejudicados”, destacou.
Parabenizamos aos estudantes e trabalhadores presentes neste ato político em Campos,contra a PEC da Maldade e o nefasto governo Temer.
ResponderExcluirNo estado do RJ estamos vendo a degradação da coisa pública,como as desonerações fiscais com forte odor de corrupção.
Venceremos!
Amaro Sérgio Azevedo - Militante da UP (Unidade Popular pelo Socialismo)