Os serviços do Ministério do Interior consideram numerosas medidas para reforçar mais uma vez a segurança em detrimento das liberdades. Corte obrigatório de toda rede Wi-Fi aberta, bloqueio das redes de anonimização e fornecimento das chaves de encriptação dos serviços de mensagens fazem parte das medidas consideradas.
A lista das medidas encaradas pelo governo para reforçar a segurança em detrimento da liberdade e da vida privada alonga-se. Enquanto o governo já encara
novas leis securitárias que permitiriam por exemplo cruzar todos os ficheiros de dados pessoais detidos pelo Estado, obrigar a instalação de emissores GPS nos veículos alugados, prolongar a duração da conservação dos dados de conexão ou ainda facilitar o recurso aos apanhadores de IMSI (IMSI-catchers),
Le Monde revela novas medidas listas pelo Ministério do Interior.
Aquele jornal pôde consultar um quadro editado internamente na terça-feira, 1º de Dezembro, pela Direcção das Liberdades Públicas e dos Assuntos Jurídicos (
DLPAJ ), que depende do Ministério do Interior de Bernard Cazeneuve. É ela que prepara os projectos de lei e decreto relativos às liberdades públicas e à polícia administrativa. É portanto neste quadro, para redigir dois novos textos legislativos – um sobre o estado de urgência, o outro sobre o anti-terrorismo – que a DLPAJ traçou as medidas pedidas pela polícia ou pela gendarmaria que poderiam ser inscritas nos textos esperados para Janeiro de 2016.
Dentre estas medidas, que não são ainda senão hipóteses de trabalho, figura uma série de novas restrições às liberdades na Internet:
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