terça-feira, 3 de março de 2015

Movimentos de moradia ocupam Companhia Estadual de Habitação de Pernambuco



Centenas de trabalhadores e trabalhadoras sem teto ligados ao MLB, MLT, OLMP, CMP e MNLM, ocuparam no dia 26 de fevereiro a sede da secretaria estadual de habitação de Pernambuco. O ato teve início as dez horas da manhã, enquanto dezenas de pessoas ocupavam as dependências da CEHAB, centenas de companheiros(as) do lado de fora com faixas, cartazes e muitas palavras de ordem fechavam a Av. Agamenon Magalhães, umas das principais vias de acesso ao centro do Recife. Após paralisarem o transito, todos se dirigiram ao prédio da CEHAB, juntando-se aos ocupantes que já lotavam o auditório e o pátio da secretaria. Recebidos pelo secretário de Habitação Marcos Batista no auditório, e diante das colocações do mesmo, explicando que só estava no cargo a dois meses, os manifestantes decidiram permanecer ocupando o local até que as pautas apresentadas pelos movimentos fossem resolvidas.
Após muita agitação, uma comissão dos movimentos subiu para o gabinete do secretário, onde foi apresentada a pauta de reivindicação, que consistia na retomadas das diversas obras dos habitacionais paralisadas, cadastramentos das famílias para os habitacionais em construção, decreto de desapropriação das áreas ocupadas pelos movimentos, tornando-as áreas de interesse social para habitação, pagamentos do governo aos proprietários das áreas para regularizar as áreas decretadas de interesse social, convocação da comissão de conflitos fundiários para evitas as reintegrações de posse, posicionamentos do setor jurídico da secretaria de habitação na defesa das famílias em áreas desapropriadas com ações de despejos, aumento do auxílio moradia e diversas outras reivindicações especificas de cada movimentos que a anos estavam sem serem resolvidas.
Após muita negociação, várias reivindicações foram atendidas, e outras encaminhadas para no prazo de quinze dias serem resolvidas. As resoluções da audiência foram apresentadas a todos os companheiros presente na manifestação e aprovadas, ficando também o encaminhamento de novas manifestações, casos todos as questões não sejam resolvidas como acordado entre o governo e os movimentos.
Redação PE
(A Verdade)
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