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Perito alemão confirma que Boeing malaio teria sido abatido por um caça ucraniano
28.Nov.14 :: Outros autores
Há dias, o Conselho de Segurança da Holanda terminou a colecta de fragmentos do Boeing da Malaysia Airlines, que caiu em Julho no leste da Ucrânia. A investigação das causas da catástrofe ainda continua, mas muitos peritos já referem a versão unicamente possível.
Em entrevista à agência de notícias Rossiya Segodnya, o antigo piloto da Lufthansa, Peter Haisenko, analisou diferentes versões da queda da aeronave na Ucrânia, chegando à seguinte conclusão:
– Estudei fotos do Boeing da Malaysia Airlines que caiu e tirei a única conclusão: esse avião não foi abatido por um míssil terra-ar, ou seja lançado por um sistema Buk. Essa variante deve ser absolutamente excluída. Em particular, as fotos da zona da carlinga provam que o aparelho foi atacado por um caça. A minha conclusão está apoiada por peritos do antigo exército da Alemanha Oriental, que conhecem o sistema Buk. Eles afirmam que o avião não podia ser destruído com esse sistema. As fotos fixam sinais do ataque directo de um avião militar.
– Estudei fotos do Boeing da Malaysia Airlines que caiu e tirei a única conclusão: esse avião não foi abatido por um míssil terra-ar, ou seja lançado por um sistema Buk. Essa variante deve ser absolutamente excluída. Em particular, as fotos da zona da carlinga provam que o aparelho foi atacado por um caça. A minha conclusão está apoiada por peritos do antigo exército da Alemanha Oriental, que conhecem o sistema Buk. Eles afirmam que o avião não podia ser destruído com esse sistema. As fotos fixam sinais do ataque directo de um avião militar.
– E porquê militar? Não há outras possibilidades de abater um avião?
– Há, com certeza, mas não com um míssil da classe terra-ar. Um míssil desta classe rebenta em estilhaços que, voando a uma velocidade muito alta que supera em 26 vezes a do som, atravessam o alvo como uma peneira. Tal significa que em corpos de vítimas, que já foram investigadas, deveriam ser encontrados estilhaços desse míssil Buk, porque esses fragmentos trespassam todo o avião, cravam-se e ficam presos nos corpos das pessoas a bordo. Mas não foi encontrado nada disso.
– Há, com certeza, mas não com um míssil da classe terra-ar. Um míssil desta classe rebenta em estilhaços que, voando a uma velocidade muito alta que supera em 26 vezes a do som, atravessam o alvo como uma peneira. Tal significa que em corpos de vítimas, que já foram investigadas, deveriam ser encontrados estilhaços desse míssil Buk, porque esses fragmentos trespassam todo o avião, cravam-se e ficam presos nos corpos das pessoas a bordo. Mas não foi encontrado nada disso.
– Significa que as acusações contra a Rússia são desmentidas?
– As acusações contra a Rússia foram mal-alinhavadas desde o início contrariamente aos factos fidedignos. Todos os peritos que investigavam a catástrofe, inclusive da comissão holandesa, conhecem que não foi um míssil Buk, conhecem que a aeronave foi abatida por um caça. Isso é evidente.
– As acusações contra a Rússia foram mal-alinhavadas desde o início contrariamente aos factos fidedignos. Todos os peritos que investigavam a catástrofe, inclusive da comissão holandesa, conhecem que não foi um míssil Buk, conhecem que a aeronave foi abatida por um caça. Isso é evidente.
– Fragmentos do avião que caiu chegarão em breve à Holanda. Será possível reconstituir ao certo o incidente passado tanto tempo levando em consideração o facto de o território ter sido submetido ao fogo de artilharia do exército ucraniano?
– Por enquanto não houve uma investigação normal. O facto de os fragmentos do avião estarem tanto tempo abandonados é uma incúria que deve ser castigada. Ao mesmo tempo, aquele que responde pela catástrofe tentou impedir a investigação. Por outro lado, aquilo que restou e foi reunido pode ser investigado, ajudando a estabelecer algo. Será possível excluir com certeza que não se trata de um Buk. Pelos sinais de desgaste de metal nos furos na zona da carlinga será possível definir o tipo de projécteis com que foi atacado o avião. Deste modo, resta apenas uma variante – o Boeing foi abatido por um caça.
– Por enquanto não houve uma investigação normal. O facto de os fragmentos do avião estarem tanto tempo abandonados é uma incúria que deve ser castigada. Ao mesmo tempo, aquele que responde pela catástrofe tentou impedir a investigação. Por outro lado, aquilo que restou e foi reunido pode ser investigado, ajudando a estabelecer algo. Será possível excluir com certeza que não se trata de um Buk. Pelos sinais de desgaste de metal nos furos na zona da carlinga será possível definir o tipo de projécteis com que foi atacado o avião. Deste modo, resta apenas uma variante – o Boeing foi abatido por um caça.
– Qual, a seu ver, foi a razão pela qual os EUA e a OTAN não publicaram até hoje fotos tiradas por seus satélites de reconhecimento?
– Não posso responder em nome dos EUA e da OTAN. Mas podemos tirar certas conclusões que digam respeito a esse incidente. Podemos ou até devemos simplesmente considerar que se os EUA e a OTAN dispusessem de fotografias que provassem sua versão, há muito teriam publicado essas fotos. Em outras palavras, não há dados que confirmem a sua versão.
– Não posso responder em nome dos EUA e da OTAN. Mas podemos tirar certas conclusões que digam respeito a esse incidente. Podemos ou até devemos simplesmente considerar que se os EUA e a OTAN dispusessem de fotografias que provassem sua versão, há muito teriam publicado essas fotos. Em outras palavras, não há dados que confirmem a sua versão.
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ODiario.info
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