Comunidade Josef Stálin |
Posted: 06 Feb 2014 05:59 AM PST
- Os Estados Unidos têm a maior população prisional do mundo, compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25% da humanidade presa. Em cada 100 americanos 1 está preso1.
A
subir em flecha desde os os anos 80, a surreal taxa de encarceramento
dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social: À medida que o
negócio das prisões privadas alastra como gangrena, uma nova categoria
de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes cárceres
são também na prática donos de escravos, que trabalham nas fábricas no
interior prisão por salários inferiores a 50 cêntimos por hora. Este
trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje
sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões camarárias,
aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos
de prisão por crimes menores como roubar pastilha elástica. O alvo
destas leis draconianas são os mais pobres mas sobretudo os negros, que
representando apenas 13% da população americana, compõem 40% da
população prisional do país.
Calcula-se
que cerca de 16 milhões de crianças americanas vivam sem “segurança
alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade económica de satisfazer
os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As
estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares,
aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior
probabilidade de, quando adultos, serem presos.
São
mais os países do mundo em que os EUA intervieram militarmente do que
aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para
mais de 8 milhões de mortes causadas pelos EUA só no século XX. E por
detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas,
golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo
Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento a decorrer
mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O
mesmo presidente, criou o maior orçamento militar norte-americano desde a
Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.
Embora
estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos
redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas
não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de dar à luz. Em
muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem
vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50
semanas pagas em licença de maternidade. Neste aspecto, os Estados
Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com 0 semanas.
Se
não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos não têm),
então, tem boas razões para recear mais a ambulância e os cuidados de
saúde que lhe vão prestar, que esse inocente ataquezinho cardíaco. Com
as viagens de ambulância a custarem em média 500€, a estadia num
hospital público mais de 200€ por noite, e a maioria das operações
cirúrgicas situadas nas dezenas de milhar, é bom que possa pagar um
seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das
oportunidades e como o nome indicam, terá a oportunidade de se endividar
até às orelhas e também a oportunidade de ficar em casa, fazer figas e
esperar não morrer desta.
- Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias, foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo americano6.
Esqueçam
a história do Dia de Acção de Graças, com índios e colonos a partilhar
placidamente o mesmo peru à volta da mesma mesa. A História dos Estados
Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as
restrições actuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores
deste país foram eles mesmo imigrantes ilegais, que vieram sem o
consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os
índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados
para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e
sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha
um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para
colocar uma cruz num formulário escrito num língua que não compreendiam,
ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou,
simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que
ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo a levar a cabo
esterilizações forçadas ao abrigo de um programa de eugenia,
inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e mais tarde
contra negros e índios.
Para
além de ter que jurar que não é um agente secreto nem um criminoso de
guerra nazi, vão-lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do
“Partido Comunista”, se tem simpatias anarquista ou se defende
intelectualmente alguma organização considerada “terrorista”. Se
responder que sim a qualquer destas perguntas, ser-lhe-á automaticamente
negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco
carácter moral”.
O
ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros.
Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronómicas, que
acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse
período os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo
muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos
e ainda assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a
liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu
bel-prazer, sem o consentimento ou sequer a informação do devedor. Num
dia deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juro e no dia seguinte,
pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa
de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes americanos
ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.
Não
é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com
a maior colecção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto
do mundo: No resto do planeta, há 1 arma para cada 10 pessoas. Nos
Estados Unidos, 9 para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as
pessoas do mundo e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275
milhões. E esta estatística tende a se extremar, já que os americanos
compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
A
maioria dos americanos são cépticos; pelo menos no que toca à teoria da
evolução, em que apenas 40% dos norte-americanos acredita. Já a
existência de Satanás e do inferno, soa perfeitamente plausível a mais
de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas
diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do
ex-candidato Rick Santorum, que acusou os académicos americanos de serem
controlados por Satã.
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