quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Comunicações da FARC interceptadas, diz NYT

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Estados Unidos interceptaram comunicações das FARC: New York Times Interceptações

Segundo o informe que o diário apresenta, esta informação foi entregue ao Exército colombiano.

Num extenso informe que o diário New York Times apresenta, intitulado “Não há comida demasiada pequena para a faminta NSA”, no qual expõe vários casos emblemáticos nos quais a Agência de Segurança Nacional usou técnicas de espionagem, se assegura que a inteligência dos Estados Unidos teve acesso a informação detalhada sobre movimentos das FARC e proporcionou estes dados ao Exército.

“Os mecanismos de espionagem da agência, usando um avião do Departamento de Defesa que voava a 60.000 pés sobre a Colômbia, deram a localização e planos dos membros das FARC ao Exército da Colômbia”, assinala o diário.

No entanto, o jornal estadunidense assegura que o presidente Barack Obama e funcionários de corpos de inteligência defenderam o papel da agência na prevenção de ataques terroristas, porém os documentos deixam claro que o enfoque na luta contra o terrorismo é um argumento “mentirosamente estreito” para uma agência com uma agenda praticamente ilimitada, e cujas operações demonstram uma escala e uma agressividade impressionantes.

“Em milhares de documentos classificados, a Agência de Segurança Nacional surge como um onívoro eletrônico de capacidades assombrosas que recorre a chuçadas e pirataria em seu caminho para despojar aos governos e outros objetivos em todo o mundo de seus segredos, enquanto aplica o mais absoluto segredo sobre suas operações”, assinala o periódico.

Cabe relembrar que, durante o mês de julho, o diário O Globo, do Brasil, revelou que a Colômbia era um dos países mais espiados pelos Estados Unidos nos últimos cinco anos, depois de Brasil e México, através de chamadas telefônicas, correios eletrônicos e espionagem via satélite.

O New York Times afirma que essa agência de inteligência espia sistematicamente os amigos, assim como os inimigos, como foi revelado há vários meses, e durante as últimas semanas ficou claro que em sua agenda estão trabalhos como usar de seus poderes de vigilância para consquistar a “vantagem diplomática” sobre aliados como França e Alemanha e “vantagem econômica” sobre Japão e Brasil, entre outros países.
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