segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Greve de professores no Rio de Janeiro

 

 

agenciabrasil
A greve dos professores das redes de escolas públicas do no Rio de Janeiro completou oito dias na sexta-feira (16). Os servidores reivindicam aumento salarial, melhoria nas condições de trabalho e um plano de carreira unificado. Os professores reivindicam um aumento de 19%, devido às perdas salariais nos últimos anos.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) disse que está aplicando falta aos servidores que não estão comparecendo às escolas e informou que, ao completar dez dias de paralisação, o governo pode encaminhar o processo de demissão dos professores faltosos à Secretaria de Planejamento e Gestão.

A coordenadora do Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Wilia Alcântara, informou que a categoria tem uma reunião agendada para a próxima segunda-feira (19) com o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, para discutir a ameaça de demissão. “Nós sinalizamos que estava errado colocar o código 30 [falta]. A greve é legítima, foi decretada em assembleia. O sindicato informou ao governo sobre a assembleia. Portanto, não cabe demissão. A greve é um direito do trabalhador”.

De acordo com a coordenadora, os professores irão ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio, nesta tarde, para tentar uma audiência. “Nós esperamos que alguém nos receba para nos dar uma informação oficial”, disse a sindicalista.

Ainda segundo Wilia Alcântara, a Seeduc alega que o sindicato não informou que os professores poderiam entrar em greve, "mesmo sabendo de todas as assembleias que foram feitas pela categoria". Ela disse também que a pauta dos professores “não foi atendida em vários pontos”.

Até a publicação desta matéria, a Secretaria Municipal de Educação não havia respondido à solicitação da Agência Brasil sobre a posição do município com relação à greve dos professores.

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