Juba, 24 jul (Prensa Latina) O exército sul-sudanês se mobilizou
hoje nesta capital e meios locais de difusão pediram a manutenção da
calma na cidade um dia após o presidente do país, Salva Kiir, ordenar a
dissolução do governo.
As forças da ordem bloquearam várias ruas da cidade e se posicionaram
em frente ao complexo governamental, mas Juba mantém-se tranquila, se
trata apenas de um trabalho de rotina para proteger os ministérios,
assegurou o porta-voz do exército, Philip Aguer.
Na última
terça-feira Kiir destituiu os 29 ministros do Executivo e seus adjuntos,
bem como o vice-presidente Riek Machar, seu principal rival político.
Da mesma forma, o chefe de Estado suspendeu o secretário geral do
governista Movimento de Libertação Popular do Sudão, Pagan Amum, o que
cria o temor um novo período de instabilidade no país.
Na nação, dividida por profundas rivalidades étnicas, ainda há numerosas armas em circulação.
Exército sul-sudanês se mobiliza perante dissolução do governo
Juba, 24 jul (Prensa Latina) O exército sul-sudanês se mobilizou hoje
nesta capital e meios locais de difusão pediram a manutenção da calma na
cidade um dia após o presidente do país, Salva Kiir, ordenar a
dissolução do governo.
As forças da ordem bloquearam várias ruas
da cidade e se posicionaram em frente ao complexo governamental, mas
Juba mantém-se tranquila, se trata apenas de um trabalho de rotina para
proteger os ministérios, assegurou o porta-voz do exército, Philip
Aguer.
Na última terça-feira Kiir destituiu os 29 ministros do
Executivo e seus adjuntos, bem como o vice-presidente Riek Machar, seu
principal rival político.
Da mesma forma, o chefe de Estado
suspendeu o secretário geral do governista Movimento de Libertação
Popular do Sudão, Pagan Amum, o que cria o temor um novo período de
instabilidade no país.
Na nação, dividida por profundas rivalidades étnicas, ainda há numerosas armas em circulação.
Sudão do Sul obteve sua independência no dia 9 de julho de 2011, mas
seus habitantes ainda mantêm na lembrança os sangrentos capítulos da
guerra civil que a nação viveu entre 1983 e 2005.
Apesar da
assinatura de um acordo para colcoar fim a esse conflito, que abriu o
caminho à independência do Sul em 2011, ainda persistem fortes tensões
entre Cartum, a capital de Sudão, e Juba.
A rivalidade entre os dois países explica-se fundamentalmente pelo petróleo.
O Sudão do Sul herdou três quartas partes das reservas de óleo do Sudão
anterior à divisão, mas para exportá-las depende dos oleodutos do
Norte.
Também estão pendentes de resolução a demarcação exata da fronteira comum e o estatuto de regiões disputadas como a de Abyei.
ocs/nvo/es |
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