Damasco, 26 jul (Prensa Latina) A Síria exigiu hoje à ONU a
condenação enérgica do atentado terrorista com um carro bomba que matou
ontem 10 pessoas e feriu 66, em uma importante praça de Jaramana,
localidade da periferia de Damasco.
Em cartas idênticas ao Conselho de Segurança e ao secretário geral das
Nações Unidas, Ban Ki-moon, o Ministério de Relações Exteriores e
Emigrantes demandou à entidade a renovação de sua postura de rejeição ao
terrorismo e que exija às partes que apoiam grupos terroristas armados
na Síria para suprimirem qualquer apoio logístico e militar.
Além disso, pediu o comprometimento com os convênios internacionais e as
resoluções do Conselho de Segurança dirigidos a combater o terrorismo.
Damasco pediu ao Conselho de Segurança que emita uma forte mensagem aos
autores do crime onde se evidencie a postura unificada de seus membros
frente ao terrorismo, sem dupla moral que anime os extremistas a
continuar seus crimes.
O atentado terrorista foi reivindicado
pelo Estado Islâmico no Iraque e no Levante, organização filiada à rede
terrorista Al Qaeda, e deixou severos danos aos logistas, automóveis,
edifícios e moradias dessa região residencial.
A ONU e os Estados Unidos mantêm o grupo dentro da listagem de organizações terroristas.
Desde o início do conflito, há mais de dois anos, o governo sírio tem
exigido ao Conselho de Segurança a condenação de cada ato terrorista dos
radicais islâmicos filiados aos grupos opositores armados que pretendem
o derrocamento pela força do presidente Bashar Al-Assad.
Até o
momento, o organismo continua sem emitir uma condenação explícita a tais
crimes diante da divergência de seus membros sobre a natureza,
composição e propósitos da chamada insurgência armada.
Recentemente, os Estados Unidos aprovou a entrega de equipamento bélico
aos irregulares, apesar do perigo de que ditas armas caiam em mãos de
fundamentalistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante, que defendem
avariar o Estado laico sírio e impor um califado regido pela sharia
(lei islâmica).
jf/lr/es |
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