Damasco,
15 jul (Prensa Latina) O Exército Árabe Sírio detectou nas últimas
horas uma oficina para fabricação e armazenamento de substâncias
químicas tóxicas em um refúgio de opositores armados localizado no
bairro de Jobar, periferia desta capital.
Grandes quantidades de cloro permaneciam no local clandestino, enquanto
que outras substâncias eram de manufatura estrangeira, alguns com a
inscrição: Feito em Arábia Saudita, destacou o canal oficial de
notícias.
Foram confiscadas também armas de diferentes tipos e
dezenas de granadas vazias de morteiros, que estavam sendo preparadas
para serem recheadas com as substâncias fatais, explicou.
Na
reportagem foram lembrados vários ataques com armas químicas que
causaram a morte de dezenas de pessoas, das quais Damasco acusa os
grupos mercenários que contam com apoio incondicional logístico e
financeiro de administrações ocidentais e da região para derrocar o
governo.
Um míssil de fabricação caseira lançado por irregulares
matou no dia 19 de março em Khan Al-Assal, província de Alepo, 25
pessoas e deixou ao redor de 110 feridas, motivo pelo qual as
autoridades sírias pediram imediatamente à ONU uma investigação.
No entanto, o tema foi manipulado por potências como Estados Unidos,
Grã-Bretanha e França para tentar acusar o governo e promover um
conjunto de medidas hostis contra ele, entre as quais se considera
inclusive a possibilidade de uma intervenção militar estrangeira.
Neste domingo, unidades das Forças Armadas combateram terroristas da
Frente Al-Nusra no povoado de Kabayeb, na estrada de Deir Ezzor a
Damasco.
Durante os combates foram abatidos vários dos
extremistas que bloqueavam as estradas e atacavam civis na região,
informou a agência de notícias SANA.
Esta destacou também que o
Exército libanês apreendeu uma caminhonete que se dirigia à Síria
carregada com armas, munições e granadas em um ponto de controle da
região de Arsal, enquanto deteve cinco ocupantes: dois sírios, dois
palestinos e um libanês integrantes da Al-Nusra.
Também ontem,
um suicida da entidade filiada à rede Al Qaeda, que procura impor aqui
um califado islâmico, detonou um carro bomba em frente à delegacia de
Deir Attieh, na estrada entre a cidade de Homs e esta capital, ação que
custou a vida de pelo menos 40 pessoas.
Dos falecidos, 20 são civis, explicou à Prensa Latina uma fonte próxima ao comando militar sírio que preferiu o anonimato.
Os operativos contra mercenários se estenderam às províncias de Idleb,
Alepo, Homs, Hassakeh, Deraa e Damasco Campo, em confrontos onde foram
detidos um número indeterminado de opositores e apreendidas grandes
quantidades de equipamento militar e meios de transporte, agregou SANA.
pgh/lr/cc |
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