domingo, 10 de março de 2013

Inquietações e ira no Cairo

Estouro de ira no Cairo depois de falha por matança em Port Said PDFImprimirE-Mail
Escrito por Camila Carduz
sábado, 09 de marzo de 2013
Estouro de ira no Cairo depois de falha por matança em Port Said09 de marzo de 2013, 10:14Cairo, 9 mar (Prensa Latina) Um estouro de ira estremece hoje esta capital depois de conhecer-se a falha pelo massacre em um estádio de futebol na cidade setentrional de Port Said há um ano.
Manifestantes irados começaram fogo ao Clube de Oficiais da Polícia, próximo às margens do rio Nilo, sem que se registrassem feridos; helicópteros da Polícia sobrevoam a zona no meio de uma crescente tensão, constatou a Prensa Latina.

O ulular das sirenes das ambulâncias e os carros de bombeiros estremecem a morna atmosfera do começo da primavera depois de um prolongado e gélido inverno.

Os protestos foram detonados pelo anúncio das sentenças contra os 73 encartados na morte de 74 seguidores da equipe de futebol da capital Al Ahly (Nacional) depois de uma partida com seu rival por antonomásia, Al Masri (Egípcio).

O tribunal ratificou a sentença à pena capital ditada contra 21 dos acusados no final de janeiro passado; condenou à prisão perpétua a um dos 52 restantes, absolveu 28 e impôs ao resto entre um e 15 anos de reclusão.

Entre os sancionados, há nove membros das Forças Centrais de Segurança, encabeçados pelo então chefe desse corpo, ao que se responsabilizou com a decisão de manter fechadas as portas do estádio, o que impediu a saída dos agredidos e propiciou o alto número de vítimas.

A decisão da corte é insatisfatória tanto para os seguidores da capital do Al Ahly, que exigiam penas maiores, como para os de Al Masri, de Port Said, que proclamam a inocência de suas alegações.

Ao mesmo tempo, em Port Said, agora sob controle do Exército, que limita sua ação à custodia dos edifícios públicos, milhares de pessoas se concentraram desde cedo à espera de conhecer a decisão do tribunal.

Essa cidade é palco de violentos protestos faz uma semana, nas quais morreram oito pessoas, três delas agentes da polícia, da mesma forma que esta capital, onde os manifestantes chocam de maneira intermitente com as forças da ordem no centro da capital.

Ao crispamento pela decisão do tribunal, soma-se a disputa política entre o presidente Mohamed Morsi e seus opositores da Frente de Salvação Nacional, o que cria um panorama de desordem e desconcerto nesta capital.

rc/msl/cc
Modificado el ( sábado, 09 de marzo de 2013 )

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