segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mercenários das ditaduras monárquicas do Golfo e OTAN, se dão mal!

Morrem mais de 140 armados e mercenários perto de Homs, Síria PDFImprimirE-Mail
Escrito por Camila Carduz
lunes, 03 de septiembre de 2012
Imagen activa03 de septiembre de 2012, 06:43Damasco, 3 set (Prensa Latina) Mais de 140 insurgentes sírios e mercenários morreram este fim de semana durante violentos confrontos com forças governamentais na cidade de Al-Qusair, no sudoeste da província de Homs.

Na localidade de uns 40 mil habitantes, a uns 140 quilômetros da capital provincial de Homs, grupos mercenários expulsaram nos últimos dias a residentes cristãos e alguns sunitas se foram devido à presença desses grupos, disseram vizinhos a meios de imprensa.

Ponto central de contínuas infiltrações de mercenários e do tráfico de armas vindas do Líbano nos últimos meses, a localidade foi centro de contínuos choques durante o fim de semana até ser recuperada pelo Exército Árabe Sírio (EAS).

Depois de alguns pequenos choques, os irregulares cavaram um túnel até um hospital, desde onde eram pressionados pelas forças do governo, e o dinamitaram, causando sua destruição total. Nessa ação morreram quatro uniformizados sírios e vários ficaram feridos, disse uma fonte à Prensa Latina.

Nos últimos dias pode ser observado um ressurgimento dos atentados terroristas contra o povo civis e um lento, mas sustentado, avanço do governo no combate aos grupos armados em diferentes províncias do país.

Também, os grupos mercenários, com forte apoio externo, começaram a ser alvo de atentados da população.

Neste domingo, 10 armados morreram quando o cidadão Abu Qais, que viu como assassinavam sua mãe, sua mulher e seus dois filhos, uma menina e um menino de menos de 10 anos de idade, detonou um explosivo contra um retém.

A ação ocorreu em uma rotunda entre as localidades de Kafer Battna e Sqba, a uns 10 quilômetros ao leste da capital na província de Damasco Campo, controlada então pelos grupos insurgentes.

Este fim de semana um carro bomba detonado cerca da mesquita de Muaz Bin Jabal, em Al-Sbaineh, Damasco Campo, ao leste da capital e cerca de um acampamento de refugiados palestinos, causou 15 mortos e vários feridos, para dar continuidade à onda de violência que vive essa zona do país.

Na terça-feira última, um atentado contra um funeral em Jaramana, também ao leste de Damasco, matou 27 pessoas e causou cerca de 40 feridos, alguns graves, em uma localidade com forte componente de cidadãos drusos.

Em Damasco, Daraa e em Alepo, grupos armados assassinaram dois doutores e a uma família, esta última em Alepo, onde foram massacrados todos seus integrantes, incluídos três menores.

Por outra parte, o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), cujos membros financiam e enviam terroristas a Síria, instou a uma "passagem pacífica do poder na Síria" que condiciona com um acordo para a saída do presidente Bashar Al-Assad.

Depois de uma reunião na cidade saudita de Yeda, o grupo, integrado pela Arábia Saudita, Qatar, Bahrein, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Omã, continuou seus ataques contra as autoridades sírias.

Conhecido por seu apoio aberto a esses grupos, o CCG pede ao argelino Lajdar Brahimi, enviado da ONU para a Síria, "dar início a uma estratégia nova para conseguir uma transferência pacífica do poder", algo distante da realidade.

Apesar de que nos últimos dias ocorreram vários atentados e continuam os enfrentamentos, o governo sírio demonstra sua capacidade de enfrentar a esses grupos em várias frentes do país e controla a situação.

ocs/lb/cc
Modificado el ( lunes, 03 de septiembre de 2012 )
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