sexta-feira, 14 de setembro de 2012

África do Sul: Mineiros protestam contra retaliações de patrões capitalistas

Milhares de mineiros sul-africanos participam de manifestação PDFImprimirE-Mail
Escrito por Erica Soares
jueves, 13 de septiembre de 2012

Imagen activa13 de septiembre de 2012, 09:37Pretória, 13 set (Prensa Latina) Milhares de mineiros sul-africanos de uma mina de platino em Rustenburg (norte) realizam hoje uma manifestação, um dia depois que a transnacional Anglo American anunciou que congelaria suas atividades pelas tensões sociais.

Em pequenos grupos a pé, com paus e armas tradicionais, os manifestantes foram a um estádio na área da mina, enquanto unidades da polícia seguiam-nos à distância.

Ao redor da instalação esportiva, alguns entoaram na língua nacional zulú "Nós sofremos, mas ninguém nos ouve".

Ontem, a transnacional mineira Anglo American, com sede em Londres (Reino Unido), anunciou a suspensão de suas atividades no setor do platino em toda a região de Rustenburg, devido à agitação social.

Amplats, subsidiária de 80 por cento da Anglo American, diz produzir 40 por cento do platino a nível mundial.

"Isto é bom para nós", opinou Maswave Tebe, um dos perfuradores. "A mina pode fechar. Quando for aberta uma vez mais, se saberá o quanto precisam de nosso país. Neste momento, não sabem disso. Pensam que nós brincamos quando estamos no fundo da mina".

Hoje -indicaram meios da imprensa- parecia existir um equívoco entre os mineiros e os empregadores, enquanto os primeiros afirmavam que sua atitude era parte de uma greve para exigir aumento de salários, a direção da Amplats reforçou sua declaração de que nenhuma de suas filiais estava em greve.

A tensão com relação às demandas dos trabalhadores subsiste neste país, onde no mês passado ocorreram graves confrontos na mina de platino de Marikana que deixaram 44 mortos.

rmh/mt/es
Modificado el ( jueves, 13 de septiembre de 2012 )
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Comentário de pensarnetuno:
  A possibilidade de nacionalização dessas minas não está na pauta do governo
Zuma.  Os trabalhadores com apoio dos comunistas  poderão  pressionar neste sentido?
Só o tempo dirá. 
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