04 de mayo de 2012, 10:48La Paz, 4 mai (Prensa Latina) Organizações sociais e municipais de Cochabamba ratificaram hoje a defesa da democracia e do processo de mudanças na Bolívia, que na sua opinião estão sendo ameaçados por setores que buscam desestabilizar ao governo de Evo Morales.
O presidente da comunidade de municípios do Trópico de Cochabamba, Rimer Ágreda, explicou nesta sexta-feira à Agência Boliviana de Informação o plano das mobilizações.
"Não podemos manter esta situação em que setores intransigentes perturbam e buscam desestabilizar o país com anúncios anúncios de golpe e referendo revocatório, inclusive a marcha indígena que pretende recuperar impacto político a favor da direita, não vamos permitir isso", apontou Ágreda à rádio Pátria Nova.
Acrescentou que neste fim de semana diferentes organizações cívicas, de transporte, cocaleiras, conselhos para a mudança e municipalistas se reunirão para planificar a mobilização orientada a defender a democracia.
O panorama conflitivo do país encontra-se incentivado por médicos e trabalhadores da saúde, que mantêm protestos de rua e greves de fome em rejeição às oito horas de trabalho diário nos hospitais, há mais de um mês, sublinhou.
Soma-se a esses a Central Operária Boliviana, que determinou uma paralisação nos dias 9, 10 e 11 deste mês exigindo um aumento de dez vezes no salário mínimo, apesar do aumento de 23 por cento decretado pelo presidente Evo Morales, bem como a anulação do decreto que estabeleceu as oito horas de trabalho na saúde pública.
Os motoristas anunciaram uma paralisação das atividades nos dias 7 e 8 de maio em rechaço à Lei de Transporte de La Paz e exigindo o aumento das tarifas a nível nacional.
Finalmente, indígenas das terras baixas marcham à cidade de La Paz para pedir a anulação de uma lei que estabelece uma consulta democrática aos nativos do Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure.
A consulta indígena deve determinar a construção ou não de uma estrada através desse parque, o que adiantaria serviços de saúde, educação e comércio a essas comunidades originárias.
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