Os revolucionários proletários devem ter sempre presente que foram
precisamente os imperialistas e os seus agentes nas intervenções, conspirações,
diversões, que obrigaram o Poder Soviético e o partido bolchevique a adoptar as
necessárias medidas extremas de luta – luta na qual houve erros e deformações.
Não se pode ajuizar correctamente estes erros sem o conhecimento, compreensão,
avaliação e percepção dos factos históricos dessa luta desesperada,
extraordinariamente dura, que foi travada sob a direcção do partido e do seu
Comité Central por massas de muitos milhões de operários, camponeses e
trabalhadores da Rússia contra os imperialistas nacionais e estrangeiros,
intervencionistas, guardas brancos, sabotadores, conspiradores, espiões e
diversionistas, em cujo auxílio se envolveram não só os mencheviques e socialistas revolucionários,
mas também os renegados ensandecidos trotskistas e «direitistas»
no interior das fileiras do nosso partido. Não se pode desculpar os trotskistas e
desviacionistas de direita pelo facto de serem membros do partido. Com efeito,
também os mencheviques eram membros do POSDR antes da cisão, e passados 10-
12 anos tornaram-se contra-revolucionários.
Esta foi uma luta que salvou a revolução, o socialismo e o Estado soviético. Nessa
luta contra verdadeiros inimigos foram cometidos excessos, erros e abusos de
poder, que o partido condenou e tomou medidas para a sua prevenção no futuro.
Ao fazer-se o balanço da vida e obra de Stáline, enquanto combatente contra o
tsarismo, contra o capitalismo e os seus agentes, pelo marxismo-leninismo, pelo
socialismo e pelo comunismo, pela vitória da Revolução de Outubro, do Estado
soviético, pela construção do socialismo na URSS e pela derrota dos ocupantes
fascistas na Guerra Patriótica, é preciso antes de mais não reproduzir as
invencionices caluniadoras dos imperialistas, mas, numa óptica revolucionária,
científica, de partido e leninista, respeitar as proporções na avaliação do positivo e
do negativo, repudiar o alarido pequeno-burguês, o sensacionalismo, o
descomedimento e a sobreposição dos erros e defeitos a tudo o que de
historicamente grandioso foi feito por Stáline em prol do partido, do povo e do país. # Fonte: Comunidade José Stálin
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