quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Síria: Unidade nacional repele mercenários da OTAN

Sírios expressam gigantesco respaldo a presidente Al-Assad


miércoles, 11 de enero de 2012



11 de enero de 2012, 09:50Damasco, 11 jan (Prensa Latina) Apesar de um gelado chuvisco, centenas de milhares de sírios lotaram hoje a Praça Omeya, a maior de Damasco, para ratificar seu apoio ao presidente Bashar Al-Assad e à unidade nacional frente à hostilidade estrangeira.



Moradores de todas as idades, mas principalmente jovens, marcharam por avenidas e ruas da capital coreando frases e lemas patrióticos, balançando bandeiras sírias e exibindo cartazes com a foto do presidente.



A massiva concentração acontece depois que ontem Al-Assad se dirigiu à nação, discurso no qual projetou equanimidade, firmeza e confiança em um melhor futuro, e assegurou que "a vitória está perto".



O presidente afirmou que a campanha anti-síria incentivada por centenas de meios jornalísticos e governos ocidentais e árabes fracassou.



Também condenou os atentados terroristas que já mataram e feriram centenas de pessoas e causaram sensíveis danos materiais a importantes objetivos econômicos.



"Não pode haver espaço para o terrorismo; teremos mão de ferro com aqueles que perpetram tais atos criminosos", prometeu o presidente e chamou o povo a combater a violência, pois isso não é só uma tarefa do governo, "mas de todo mundo", enfatizou.



Depois de seu discurso transmitido por todos os canais da televisão local, as pessoas saíram às ruas das principais cidades e povoados do país para expressar seu apoio, reportaram os meios nacionais.



Em Damasco, caravanas de veículos com jovens entusiasmados, moças e rapazes, percorriam a cidade com bandeiras e fotos de Al-Assad.



Os meios ocidentais e árabes dedicados a atacar a Síria no geral silenciam, ignoram ou tiram importância destas gigantescas manifestações de respaldo ao governo e à unidade nacional.



Os atos de apoio acontecem quando cerca de 160 observadores da Liga Árabe inspecionam o país e as autoridades aqui têm concedido vistos e permissões de trabalho a numerosos jornalistas estrangeiros para que apreciem a realidade nacional.



Grande júbilo apreciava-se na concentração na praça Omeya, onde em uma tribuna improvisada músicos e grupos artísticos interpretavam canções patrióticas coreadas pelos participantes que dançavam em de mãos dadas, sem nem sequer se conhecerem e convidavam todos os que estavam a seu redor a se somar.



Uma enorme bandeira síria de ao menos 150 metros de comprimento era erguida em punhos pela praça.



Lugares centrais de outras cidades são também hoje palcos de expressões populares similares, conheceu a Prensa Latina.



Ontem, ocorreram atos de apoio em Raqqa, Sweida, Aleppo, Hama, Tartous, Lattakia, entre outras localidades.



Citado na terça-feira pela agência de notícias SANA, o presidente da Câmara de Comércio de Aleppo, Hassan Zaido, disse que em seu discurso o presidente esboçou o passado, presente e projetou o futuro do que acontece na Síria, além de abordar os avanços no processo de reformas integrais.



Em conversa com a Prensa Latina, um jovem médico assegurou que ele não está com nenhum partido, mas como mais um sírio considera que o presidente Bashar Al-Assad merece outra oportunidade de seguir à frente do país, pois desde os últimos quatro meses "as coisas estão sendo feitas melhor na Síria".



Foram designados -agregou- novos dirigentes, ministros acessíveis, abertos a escutar propostas, educados, com quem pode-se conversar, comentou o médico, que confia em que as reformas que estão sendo aplicadas farão da Síria um melhor país.



O programa inclui a redação de uma nova Constituição, abertura política a novos partidos, eleições locais e legislativas universais e secretas, uma atualização econômica e mudanças na política de informação com o objetivo de converter a imprensa estatal em uma de caráter social.



rmh/mh/es

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