Pelo 5º dia consecutivo, peruanos vão às ruas protestar contra presidente da República
Por cinco dias consecutivos, milhares de peruanos protestam contra o presidente que dirigia o Congresso e assumiu o governo após o impeachment de Martín Vizcarra
14 de novembro de 2020, 09:30 h Atualizado em 14 de novembro de 2020, 09:30
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(Foto: Reuters)
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247 - Milhares de peruanos protestam há cinco dias consecutivos contra o presidente Manuel Merino, que assumiu a presidência da República após o impeachment de Martín Vizcarra.
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Os protestos têm sido duramente reprimidos. nesta sexta-feira a polícia abriu fogo e baleou dois manifestantes
Os protestos, que começaram na segunda-feira (9), reuniram milhares de pessoas na praça San Martín, no centro de Lima, e no distrito de Miraflores, na zona sul da capital, além de outras cidades peruanas. Ao menos 27 pessoas já foram feridas nas manifestações, informa o UOL.
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Merino, que era congressista, tomou posse após a destituição do presidente Martín Vizcarra na segunda-feira. O processo foi motivado por denúncias de que Vizcarra havia recebido propina para autorizar obras públicas quando era governador da região sul de Moquegua, em 2014. O agora ex-presidente nega as acusações.
Desde que foi derrubado, Vizcarra defendeu o direito dos peruanos de protestar contra Merino, e pediu que os atos sejam pacíficos —houve truculência por parte da polícia desde o início.
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domingo, 15 de novembro de 2020
terça-feira, 2 de junho de 2020
No Equador e no Chile, protestos tomam as ruas contra a crise e o desemprego

A soma de pandemia, crise econômica e governos neoliberais de extrema direita coloca um horizonte de mais ataques e exploração aos trabalhadores em toda a América Latina, que já começam a responder com mobilizações nas ruas de várias cidades do continente.
Por Felipe AnnunziataRio de Janeiro
Equador e Chile se destacaram no ano passado pelas massivas revoltas populares contra a miséria e a exploração. Nos dois países andinos o povo tem visto a sua situação piorar ainda mais sob a pandemia.
No Equador, o governo Lenin Moreno e sua política subserviente aos EUA e ao FMI foram alvos de gigantescas manifestações em 2019 contra a política de retirada de direitos sociais e de subsídios aos produtos básicos, derrotada pelo povo na rua.
Já no Chile, milhões de pessoas foram às ruas das maiores cidades por vários meses seguidos contra o aumento do custo de vida e em defesa de direitos sociais mínimos, como saúde e educação pública. Depois de muitos enfrentamentos com a polícia e o governo, conquistaram o compromisso de uma nova Constituição que substituísse a atual, de caráter neoliberal, feita ainda sob a ditadura fascista de Augusto Pinochet (1973-1991).
Novas revoltas nas periferias chilenas
Com a pandemia, grande parte do povo chileno ficou desamparado. No país não existe sistema público universal de saúde, nem de aposentadorias. As pessoas vivem sem qualquer apoio do Estado e dependem unicamente da renda que conseguem. Como o desemprego vem crescendo de forma galopante há anos, a situação ficou insustentável para milhares de famílias.
Com a crise do coronavírus, a eleição para a nova Assembleia Constituinte foi suspensa. Aproveitando-se disso, o governo de Sebastián Piñera tem priorizado a “saúde” das grandes empresas em detrimento da vida do povo. Apesar do número oficial de mortos pela Covid-19 ser de pouco mais de 800 pessoas até o dia 30 de maio, há fortes indícios que a quantidade real de vítimas seja cinco vezes maior.
O governo chegou a prometer um auxílio de até 65 mil pesos (R$ 440) até agosto, mas a medida até agora não saiu do papel. Resultado: a fome passou a se fazer presente nas periferias de Santiago e o povo só conta com a solidariedade dos movimentos sociais para não morrer, uma realidade não muito diferente da que vemos no Brasil.
Diante disso, revoltas começaram a explodir em cidades da região metropolitana da capital na última semana de maio. Em La Pintana e El Bosque, a população saiu às ruas exigindo comida e atendimento médico para os doentes. Barricadas foram erguidas para enfrentar a repressão da polícia. Com medo de que os protestos repetissem 2019, o governo prometeu cestas básicas e a liberação do auxílio emergencial. Já o parlamento aprovou uma lei para taxar grandes fortunas na tentativa de arrefecer os protestos.
Equador: revolta contra a destruição de direitos e abandono dos doentes por Covid-19
Já no Equador, a pandemia do novo coronavírus está, desde de março, completamente fora de controle. Imagens de corpos abandonados no meio da rua por falta de atendimento na cidade de Guayaquil (a maior do país) chocaram o mundo. Até agora o governo confirma 38 mil casos e 3.300 mortes por Covid-19. No entanto, as imagens de pessoas tendo que queimar corpos de parentes em putrefação no meio da rua por não conseguir acessar o serviço funerário mostra como esse número é muito maior.
Mesmo assim, o governo equatoriano se aproveitou da quarentena para atacar de todos os modos os direitos sociais. Continuou com a política de dar tudo que podia ao FMI, cortou o orçamento das universidades e da saúde, o salário dos servidores públicos em 25% e dos trabalhadores privados em 40%. Como não podia deixar de ser, o desemprego disparou.
Esse golpe do governo Moreno levou o povo às ruas, mesmo com a pandemia. Desde o início de maio, a União Nacional dos Educadores tem feito manifestações contra a política neoliberal do governo. O movimento culminou com um ato no último dia 25 de maio, onde milhares foram às ruas em todo o país em defesa do direito à vida, ao trabalho e aos serviços públicos. Novamente colocaram o governo contra a parede.
Povos da América Latina sofrerão com a crise
A soma de pandemia, crise econômica e governos neoliberais de extrema direita coloca um horizonte de mais ataques e exploração aos trabalhadores em toda a América Latina. Em todos os países do continente, o capital financeiro, o imperialismo norte-americano, os governos e a mídia continuam pressionando para tirar tudo do povo.
Já começam os discursos para que se faça mais um ajuste fiscal para que o povo pague a conta da pandemia. Demissões, cortes de salários, privatizações e reformas contra os direitos populares estão sendo promovidos sob a justificativa de se combater o vírus. Ao mesmo tempo, os governos nada fazem para resolver de fato a falta de leitos, UTI’s, profissionais e equipamentos nos hospitais.
Assim como em 2019, os exemplos de Chile e Equador mostram que a única saída para a catástrofe que se avizinha está na organização e na luta popular. Somente enfrentando diretamente a política das burguesias de cada país e do imperialismo conseguiremos não só sair da crise, mas salvar milhares de vidas de trabalhadores que hoje se veem jogados à própria sorte por governos e patrões.
- classic-editor-remember:
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
Dois mortos em protestos na Índia
24.02.2020, 19:31:28 / NO EXTERIOR
Dois mortos em protestos na Índia

Siddiqui dinamarquês / Reuters
Os defensores da lei da naturalização jogam cerveja contra os opositores (Nova Délhi, 24 de fevereiro)
New Delhi. Na Índia, um policial e um manifestante foram mortos em confrontos violentos com a nova lei de naturalização na segunda-feira. Segundo a polícia local, os confrontos entre apoiadores e opositores da lei ocorreram no nordeste da capital, Nova Délhi. Os manifestantes atiraram pedras e atearam fogo a veículos e empresas. As autoridades aumentaram a presença da polícia e mobilizaram unidades paramilitares para conter a violência. Os confrontos ocorreram poucas horas antes da primeira visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à Índia.
Os protestos contra a lei da naturalização começaram em 11 de dezembro de 2019, depois que a Câmara dos Lordes da Índia acenou com a expansão. Os opositores temem que isso possa privar milhões de muçulmanos e outras minorias de seus direitos civis. Até agora, pelo menos 30 pessoas foram mortas nos protestos em toda a Índia. (Xinhua / jw)
sábado, 30 de novembro de 2019
Colombianos vão às ruas pelo 9º dia consecutivo contra Duque
Em Bogotá, estudantes e trabalhadores de diversas categorias marcharam em conjunto com membros da Guarda Indígena de Cauca até a praça Bolívar
Atualizada às 18h29
Colombianos foram às ruas em diversos pontos de Bogotá, capital da Colômbia, nesta sexta-feira (29/11) pelo nono dia consecutivo para protestar contra o pacote de medidas trabalhistas e previdenciárias do presidente Iván Duque.
Estudantes da Universidade Nacional e trabalhadores de diversas categorias realizaram uma caminhada em conjunto com membros da Guarda Indígena de Cauca, que chegaram na noite desta quinta-feira a Bogotá para apoiar a greve geral e as mobilizações contra o governo de Iván Duque.
Os manifestantes marcharam desde a praça Che em direção à praça Bolívar, no centro da cidade, onde está localizada a sede do governo colombiano.
Nesta sexta-feira também ocorreu o "panelaço pelo clima", às 16h (18h no horário de Brasília). Ativistas ambientais marcharam pedindo a decretação de emergência climática na Colômbia, assim como proteção para os líderes ambientalistas e medidas contra o desmatamento no país.
CUT Colombia
Manifestantes marcharam desde a praça Che em direção à praça Bolívar, no centro da cidade
O encontro em favor do meio ambiente aconteceu também em outras áreas da capital como o parque dos Jornalistas, na praça Santander, no monumento La Polla, na praça Bolívar e nas dependências da Universidade dos Andes.
As atividades das mobilizações também incluíram atos com músicas, dança e outras apresentações artísticas.
Dilan Cruz
Ainda nesta sexta-feira, a Justiça Penal Militar solicitou as responsabilidades pela investigação e o julgamento do agente do Esquadrão Móvel Antidistúrbios (Esmad) pelo assassinato do estudante de 18 anos Dilan Cruz, morto após ser atingido por uma bomba disparada pela polícia durante um dia de protestos no país.
Por sua vez, o Ministério Público, que conduz as investigações, deu até segunda-feira (02/12) para que seja decidido onde o caso será julgado.
Nesta quinta-feira, o Instituto Médico Legal da Colômbia confirmou que a morte do estudante corresponde a um homicídio cometido por agentes policiais.
Condições para diálogo
O Comitê Nacional de Greve na Colômbia, formado pelas lideranças dos principais movimentos populares que encabeçam as manifestações, apresentou nesta quinta ao presidente Iván Duque uma lista de condições para a instalação de uma nova mesa de diálogo a fim de discutir as demandas sociais que mobilizam milhares de pessoas desde o último dia 21 de novembro.
O grupo, que reúne sindicatos, estudantes, indígenas e comunidades afrodescendentes, enviou uma carta aberta ao governo em que propõe um “diálogo inclusivo, democrático e eficaz” e convocou uma nova “grande jornada de mobilização” no dia 4 de dezembro.
Nesta semana, Duque havia convocado uma "mesa nacional de diálogo", que fracassou. Na terça-feira (26/11), os membros do comitê se levantaram da mesa de negociações do governo após rechaçarem a presença de empresários e outros setores que não estiveram presentes nos protestos na reunião. A CUT (Central Unificada dos Trabalhadores) chamou o encontro de "monólogo nacional".
F: Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Protestos contra a reforma da Previdência
Manifestantes fazem atos pelo país contra a reforma da Previdência
Em vários estados houve paralisação no transporte. Em São Paulo e Aracaju, professores também aderiram à mobilização.
Por G1, São Paulo

Manifestantes realizam protestos nesta segunda-feira (19) contra a reforma da Previdência. A mobilização foi convocada por centrais sindicais. Em vários estados houve paralisação no transporte no início da manhã e algumas escolas ficaram sem aula.
Em São Paulo, três cidades da Região Metropolitana amanheceram sem ônibus: Santo André, São Bernardo do Campo e Guarulhos. Também em Guarulhos, manifestantes bloquearam um trecho da Via Dutra.
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Os professores da rede municipal de São Paulo também aderiram à paralisação e algumas escolas estão sem aula. Em Aracaju, 75 escolas da rede municipal não funcionaram, e 32 mil alunos ficaram sem aula.
A votação da reforma da Previdência na Câmara estava prevista para esta semana, mas com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, o Congressso não pode votar nenhuma alteração na Constituição.
Por se tratar de emenda à Constituição, o texto exige ao menos 308 votos (de um total de 513 deputados).
Também há registro de manifestações nos seguintes estados:
- Alagoas
- Amazonas
- Bahia
- Ceará
- Espírito Santo
- Goiás
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais: Juiz de Fora
- Pará
- Paraná: Arapongas, Guarapuava
- Rio Grande do Sul
- Rio de Janeiro: Casimiro de Abreu, Macaé, Campos
- Santa Catarina
- São Paulo: Sorocaba, Vale do Paraíba, Bauru, Paulínia
- Tocantins