O desembargador Teófilo Caetano, a economista Rebeca da Silva Mello foi eliminada do certame porque a banca examinadora considerou que ela não sofreu discriminação por ser "bonita"
247- O Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que uma candidata negra, excluída do sistema de cotas de um concurso do Ministério Público, seja readmitida imediatamente no processo para o qual foi aprovada em 2018.
Segundo reportagem do portal UOL, no entendimento do desembargador Teófilo Caetano, a economista Rebeca da Silva Mello foi eliminada do processo pois a banca examinadora considerou que ela não sofreu discriminação por ser "bonita" e não ter características físicas associadas pessoas negras, como "cabelo crespo, nariz e lábios extremamente acentuados e cor da pele negra evidenciada".
A reportagem também informa que, em manifestação feita à Justiça durante o processo judicial aberto pela economista, o Cebraspe, órgão responsável por organizar o processo seletivo, afirmou que, para ingressar pelo sistema de cotas, a pessoa deve ser considerada parda e possuir também "características fenotípicas de pessoas negras".
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