247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Marco Aurélio Mello afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pode ter cometido crime comum ao tentar acesso a relatórios de inteligência da Polícia Federal, conforme denunciou Sergio Moro.
Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira (24), o ministro explicou que, se for esse o caso, "o procurador-geral da República [Augusto Aras] deve atuar em caso de crime comum", apresentando uma denúncia e resultando na cassação das funções do presidente.
Ele criticou a denúncia de que Bolsonaro agiu para interferir no trabalho desenvolvido pela PF. "A Polícia Federal não é uma polícia de governo, é uma polícia de Estado, e deve atuar com independência", disse. O magistrado afirmou que alertou ainda na eleição sobre os riscos de Bolsonaro chegar ao poder.
"Vejo um quadro muito grave e que gera perplexidade. Vem a confirmar o que eu disse em um seminário na Universidade de Coimbra, que discorri sobre a tendência de se eleger populistas de direita. Disse com todas as letras que temia pelo Brasil", disse.
Ouça a íntegra da entrevista:
0 comentários:
Postar um comentário