quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Maduro alerta para guerra

Maduro alerta para guerra

Documentos falsificados: a mídia da Colômbia abalou Caracas. Venezuela convoca Conselho de Defesa
Por André Scheer
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O presidente venezuelano Nicolás Maduro proíbe a interferência da Colômbia nos assuntos de seu país (aqui em Caracas em 30.1.2019)
A Venezuela acusou o governo da Colômbia de querer provocar uma guerra entre os dois estados vizinhos. Bogotá está preparando um ataque produzindo evidências falsas, alertou o vice-presidente venezuelano Delcy Rodríguez na segunda-feira (horário local). O Presidente Nicolás Maduro apelou aos outros Estados da América Latina e do Caribe para trabalhar pela paz e convocou o Conselho de Defesa Nacional. Já na semana passada, o presidente proclamou o segundo alerta mais alto "laranja" para as tropas estacionadas na fronteira com a Colômbia. Ao mesmo tempo, em discurso transmitido na segunda-feira (horário local) em todas as estações de rádio e televisão do país, ele deixou claro: "Não interferimos em ninguém, mas não permitiremos
O motivo do agravamento é um amplo relatório publicado pelo semanário Semana publicado em Bogotá, sobre as relações entre Caracas e as organizações guerrilheiras colombianas ELN e FARC-EP. Há muito que isso é reivindicado pelo governo de Bogotá, o artigo publicado na segunda-feira também online também publicou documentos que deveriam vir das forças armadas e de outros serviços da Venezuela. Segundo eles, as tropas foram ordenadas a não atacar combatentes das guerrilhas colombianas no território venezuelano, mas a supri-las e apoiá-las. Estamos falando de "acordos" que Caracas fez com as "organizações revolucionárias".
O governo colombiano imediatamente aproveitou a apresentação da semana e pediu a Washington para colocar a Venezuela na lista de estados que "apóiam o terrorismo". A estação de rádio pró-governo Blu Radio acusou a Venezuela na terça-feira de querer anexar partes do território colombiano com a ajuda de "grupos criminosos transnacionais".
Suplemento de ciência e tecnologia, hoje
O governo da Venezuela rejeitou imediatamente as acusações. O almirante Remigio Ceballos, chefe do Comando de Operações Estratégicas das Forças Armadas da Venezuela, sublinhou no Twitter que as forças armadas estão diariamente lutando contra gangues que invadem a Colômbia da Venezuela. Ele justapôs um documento publicado na Semana de sua equipe ao original e deixou claro como ele foi manipulado. De fato, o telegrama é sobre a contribuição dos soldados para a segurança alimentar em vários estados da Venezuela.
Mesmo na segunda-feira (hora local), o ministro da Informação, Jorge Rodríguez, também relatou semana em uma entrevista coletiva em detalhes. Assim, a revista publicou um documento, que deve vir da polícia secreta política Sebin. No entanto, o documento leva o nome do Ministério do Interior da Venezuela - de forma desatualizada. Além disso, desde 2012, este ministério não é mais responsável pelo Sebin, o serviço é atribuído ao escritório do vice-presidente. "Eles se enganam em nome das instituições, colocam cristas onde não devem fazer nada, usam termos que não são usados ​​e fontes diferentes", diz Rodríguez. Semana espalhou "mentiras desajeitadas".

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