terça-feira, 14 de março de 2017

A Verdade / 15 de março – Paralisação nacional para barrar a reforma da previdência


15 de março – Paralisação nacional para barrar a reforma da previdência

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A Frente Povo Sem Medo, em unidade com a Frente Brasil Popular, está convocando para a próxima quarta-feira, 15 de Março, em todo país, greves, paralisações e manifestações públicas contra o projeto de reforma da previdência apresentado ao congresso nacional pelo governo do golpe de Michel Temer.
Alardeando a falsa informação de que o fundo de previdência social no Brasil está falido, o governo federal ilegítimo quer promover o maior retrocesso de direitos das últimas décadas. Se aprovada, a reforma da previdência vai aumentar para 65 anos a idade mínima de aposentadoria e 49 anos o tempo de contribuição para a aposentadoria integral.
Muitos são os setores populares afetados com essa proposta. O governo quer fazer com que os mais pobres paguem a conta dessa reforma. As mulheres – mães, que encontram mais dificuldade de acessar o mercado formal de trabalho e que ficam a cargo de quase todo o trabalho doméstico – perdem o direito à aposentadoria com idade inferior a dos homens. As professoras e professores perdem direito à aposentadoria especial. Os trabalhadores rurais terão que labutar na enxada, debaixo do sol escaldante, até muito depois dos 60 anos.
Por outro lado, os privilégios dos políticos e membros do judiciário – que muitas vezes recebem mais de uma aposentadoria – ficam mantidos. O mesmo pode-se dizer dos oficiais das forças armadas e suas pensões familiares. O governo do golpe não propõe nada com relação a esses privilégios.
Também não diz nada sobre o pagamento dos juros da dívida pública, real causa do déficit na previdência, já que o governo retira direito do fundo social para pagar juros aos banqueiros através da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Nenhuma palavra sobre a cobrança às empresas devedoras do FGTS e da previdência. Apenas 500 grandes empresas no Brasil devem mais e R$ 300 bilhões à União.
O governo tomou uma medida radical (o golpe) para implementar um programa capitalista, neoliberal e também radical. Este governo golpista é fantoche dos banqueiros. Cabe à classe trabalhadora resistir com mais força ainda contra essa retirada de direitos. Como se está dizendo em todos os locais de trabalho: Lute agora ou morra trabalhando!
É o momento de ocuparmos as ruas em todo país, com greves combativas e manifestações massivas, não para fazer qualquer negociação sobre essa proposta, mas para retirar esse projeto da pauta, barrar essa reforma e defender nossos direito a uma aposentadoria digna.
Da Redação
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