Crise de Segurança
Protestos se alastram por 27 batalhões da PM do Rio de Janeiro
por Deutsche Welle — publicado 10/02/2017 18h37
A principal reivindicação é o pagamento de salários atrasados. A corporação diz não haver paralisação, e sim manifestações de familiares
Yasuyoshi Chiba / AFP

Manifestantes exigem o pagamento de salários atrasados. Uma policial foi detida por incitar greve
Familiares de policiais militares do Rio de Janeiro protestam em frente a 27 batalhões do Estado desde o início da manhã desta sexta-feira 10. Em quatro unidades, os manifestantes - cuja maioria é composta por mulheres de agentes - bloquearam a entrada.
Os protestos acontecem devido ao atraso nos salários e às más condições de trabalho. Os familiares reivindicam o pagamento do 13º e de adicionais atrasados pelo patrulhamento durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, por exemplo.
De acordo com a Polícia Militar, a atividade dos agentes não foi afetada, e 95% do efetivo trabalha normalmente. O comando dos batalhões está negociando com os manifestantes a suspensão do bloqueio. A PM destacou, ainda, que não há paralisação, mas um protesto de familiares.
Nesta sexta, uma policial da Barra da Tijuca foi detida administrativamente por incentivar colegas a aderirem à greve nas redes sociais. A PM diz que ela ficará detida até domingo.
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