quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Equador: movimentos sociais voltam às ruas contra mudanças na constituição


Marcha-26-noviembre-en-QuitoA palavra-de-ordem de Fora Correa, Fora! continua e com mais força entre os sindicalistas e representantes de organizações sociais que promovem manifestações contra o regime e as emendas que, se aprovados, modificam a Constituição em favor do governo.
Os dirigentes que conforma o Coletivo Unitário de direção das organizações sociais e sindicais reunidos no dia 2 de dezembro anunciaram que novamente se iniciaram mobilizações e outras ações de protesto em Quito e nas principais cidades do país. São manifestações contra as emendas que estão previstas para ser votadas nesta quinta (3), segundo a pauta lesgislativa.
Falam de uma reativação indígena na defesa dos direitos, “sem edo e mais unidos do que nunca”, contra um governo que se encontra derrotado. Para aprovar suas emendas e demais leis, só pode confiar nas forças repressivas a seu mando (Polícia Nacional e Forças Armadas) e assim garantir o desenvolvimento de uma sessão parlementar rechaçada pela cidadania.
Para os sindicalistas, a contratação coletiva que é um direito claro na constituição pode se eliminado com aprovação das emendas. A organização sindical ficará vazi e sem direitos e os trabalhadores não terão garantia de estabilidade. Por isso, Mesias Tatamuez convoca aos trabalhadores do setor público e privado a serem parte da vigília que se inicia hoje na porta da Assembleia Nacional.
Para legitimar as emendas,”o governo está militarizando a função legislativa, da mesma forma como foi feito em 1998″, assinalou Nelson Erazo, da Frente Popular. “O Presidente Correa deixa o país em crise e, com suas emendas, pretende ocultar a corrupção, o desemprego e o desperdício que são resultado desses 9 anos de governo, disse Nelson.
Os aposentados, que são parte das mobilizações, ameaçam com medidas extremas para defender o fundo de pensão IESS, pois veem que esta instituição está sendo desmantelada pelo regime, deixando sem futuro aos pensionistas e futuros aposentados, conforme afirmou Francisco Ortiz, presidente da Coordenação das organizações de aposentados.
Da Redação, com informações do jornal Opción
A Verdade
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