quarta-feira, 29 de abril de 2015

Os horríveis números até agora do abalo no Nepal


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Catmandu, 29 abril (Prensa Latina)

 As contas são rápidas, mas as cifras que até hoje deixa o abalo no Nepal são aterrorizantes, começando pelas 5.057 pessoas que perderam a vida por causa do terremoto, de 7,9 graus na escala Richter.
Segundo os últimos informes oficiais, outras 9 mil sofreram lesões, algumas tão sérias que suas vidas estão em risco, no meio de uma capacidade hospitalar sobrecarregada pela quantidade de procura e a escassez de medicamentos e até de sangue para transfusões.

Aos falecidos no Nepal teria que somar 74 em três contíguos estados da Índia (Bihar, Uttar Pradesh e Bengala Ocidental) e 25 na também limítrofe região chinesa do Tibete. O tremor foi claramente perceptível, também, em Bangladesh, Bután e Paquistão.

Agências especializadas das Nações Unidas também dão conta de algarismos árabes: os atingidos calculam-se em 8 milhões de pessoas; os urgentes de ajuda alimentar imediata, em 1,4 milhões; e as crianças carentes de ajuda humanitária 1,3 milhões.

O gigantesco movimento, por outra parte, danificou seriamente cerca de 16 mil escolas e mais de meio milhão de casas; destruiu por completo uns 90 mil imóveis, moradias na maioria; e só nos quatro distritos mais golpeados pelo fenômeno deixou quase em ruínas 90 % dos estabelecimentos de saúde.

Em um cálculo que poderia ficar pequeno ao lado da realidade, a pesquisadora de negócios IHS aventurou que as tarefas de reconstrução exigirão uns 5 bilhões de dólares, isto é, aproximadamente a quinta parte do Produto Interno Bruto do país.

Lamentavelmente, este é um dos casos onde a história ainda não teve fim: as autoridades temem que as sequelas desse superem as do terremoto de 1934, que pôs fim a 8 mil vidas.

O premiê Sushil Koirala reconheceu que a dimensão da tragédia tem superado as possibilidades do Governo para superá-la e apontou que conforme o avanço das tarefas de busca, as mortes possam chegar em 10 mil.

pgh/asg/cc
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