La
Paz, 22 out (Prensa Latina) O presidente Evo Morales assegurou hoje que
a eleição da Bolívia como membro do Conselho de Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas (ONU) lhe permitirá advogar pela defesa
dos direitos coletivos.
Em coletiva de imprensa no Palácio Quemado, Morales enfatizou que seu
país não só defenderá os direitos humanos, mas os direitos coletivos e
os da Mãe Terra, uma de suas prioridades desde que assumiu a presidência
em 2006.
Ao se referir aos direitos coletivos, o chefe de
Estado destacou a saúde, a educação, o acesso à água, eletricidade,
telefonia, inclusive internet, como ressaltou em diferentes intervenções
públicas nos últimos meses.
Morales agradeceu o apoio dos
países que votaram a favor da Bolívia e admitiu que é um reconhecimento
às ações em defesa da democracia e as posturas assumidas pelo país,
entre elas o respaldo à Palestina em seu conflito com Israel e o
alinhamento ao lado da Argentina no referente aos chamados fundos
abutres.
Orgulha-nos ser membros do Conselho de Direitos
Humanos, sobretudo com o apoio de 144 votos, destacou o primeiro
presidente indígena do país.
Também considerou que, após o
ingresso à referida instância da ONU, a responsabilidade do país será
maior na defesa dos direitos humanos, para o qual anunciou que
incorporará os melhores especialistas na matéria para um trabalho
conjunto.
Ontem, Bolívia recebeu 144 votos favoráveis para fazer
parte pela segunda vez do Conselho de Direitos Humanos da ONU, para um
mandato de três anos, junto a outras duas nações latino-americanas, El
Salvador e Paraguai, em substituição ao Chile, Peru e Costa Rica.
Bolívia fez parte do referido conselho de 2007 a 2010.
pgh/hm/bj |
0 comentários:
Postar um comentário