sábado, 21 de junho de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS PREOCUPA EUA; CHINA MANTÉM CRESCIMENTO

GERAÇÃO DE EMPREGOS PREOCUPA EUA; CHINA MANTÉM CRESCIMENTO 

De Correio do Brasil
Pátria Latina


O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua projeção de crescimento para os Estados Unidos nesta segunda-feira (16) e disse que a economia não alcançará o pleno emprego até o final de 2017, permitindo que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central do país, na sigla em inglês), aguarde o "melhor momento" para elevar as taxas de juros. 
Pobres aguardam em fila nos Estados Unidos Em sua avaliação anual da economia norte-americana, o FMI também instou os EUA a elevarem o salário mínimo, que está abaixo da maioria dos padrões internacionais, com o objetivo de combater a pobreza, que está acima dos 15%, e preservar empregos. 
O FMI projetou um crescimento econômico de 2% para este ano, abaixo dos 2,8% previstos em abril, devido a um primeiro trimestre fraco. Para 2015, o FMI manteve sua projeção em 3%. 
A produção industrial dos EUA, porém, cresceu de maneira sólida em maio uma vez que a atividade se intensificou em todos os setores, fortalecendo as expectativas de que o crescimento econômico vai se recuperar de maneira forte neste trimestre. 
A produção industrial subiu 0,6% no mês passado após uma queda de 0,1% em abril, em número revisado, divulgou o Fed, nesta segunda-feira. 
Economistas consultados pela agência inglesa de notícias Reuters esperavam que a produção cresceria 0,5% ante uma queda de 0,4% em números divulgados anteriormente. 

Do outro lado 
Principal credora da dívida externa dos EUA, a China, por sua vez, está confiante de que atingirá sua meta de crescimento de 7,5% este ano, afirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro do país, Li Keqiang, acrescentando que o governo está pronto para ajustar a política para garantir isso. 
Escrevendo no jornal britânico The Times na véspera de sua visita a Londres, Li disse que a desaceleração do crescimento na segunda maior economia do mundo é normal e não representa um problema. 
“A economia da China precisa crescer a uma taxa apropriada, cuja expectativa é de que seja em torno de 7,5% neste ano”, escreveu Li. “É mais lenta do que no passado, mas normal.” 
“Apesar de considerável pressão, a economia da China está avançando em um curso estável. Continuaremos a fazer ajustes preventivos e moderados quando necessários. Estamos bem preparados para neutralizar vários riscos. Estamos confiantes de que a meta de crescimento deste ano será atingida.” 
Pesquisa da Reuters realizada em abril projeta que o crescimento econômico da China pode desacelerar para 7,3% no segundo trimestre ante 7,4% no trimestre anterior, com o crescimento no ano atingindo 7,3%, o mais fraco em 24 anos.
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