quinta-feira, 8 de maio de 2014

No Rio, rodoviários ameaçam fazer greve toda semana até a Copa

Hanrrikson de Andrade
Do UOL, no Rio
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Greve de ônibus causa transtornos no Rio27 fotos

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Ônibus são depredados em garagem em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (8). Paralisação de 24 horas de motoristas e cobradores do Rio provocou caos na cidade. A categoria reivindica reajuste salarial e melhores condições de trabalho Leia mais Jadson Marques/Futura Press
O líder da greve dos rodoviários no Rio de Janeiro, Hélio Theodoro, afirmou nesta quinta-feira (8) que, caso os patrões não aceitem negociar, o movimento fará paralisações semanais de 24 horas até a Copa do Mundo. Segundo ele, pelo menos 80% dos motoristas e cobradores das empresas que operam linhas de ônibus no Rio estão de braços cruzados desde o primeiro minuto desta quinta-feira (8). Nesta sexta, a categoria deve voltar a trabalhar normalmente, informou Theodoro.
"Amanhã, às 16h, faremos uma passeata da Candelária até o Ministério Público do Estado [no centro da cidade]. Nós não queríamos parar, mas não houve outra opção a partir do momento em que eles não sentaram na mesa para negociar. Não fomos procurados em momento algum. Se a conversa não existir, a categoria está disposta a parar de novo. Faremos uma paralisação por semana até chegar na Copa, e depois será greve por tempo indeterminado", disse.
Procurado pela reportagem do UOL, o Rio Ônibus informou não ser possível estabelecer diálogo com os grevistas, uma vez que o movimento "não possui lideranças" e ocorre à revelia das decisões da categoria. O Sintraturb (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro), que representa 40 mil trabalhadores rodoviários, disse que não organizou a greve e, em nota, afirmou que considera a paralisação "uma atividade com fundo político".
Theodoro explicou ainda que o movimento não tem relação com a greve em outras cidades. Florianópolis, Campinas e o grande ABC também amanheceram com greves de motoristas e cobradores que não foram informadas previamente. "Por incrível que pareça, nada foi planejado. Nem sabíamos que existiria greve em outros lugares. Foi uma mera coincidência", declarou.
Fonte: UOL
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