 Caracas, 27 mai (Prensa Latina) O presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, acaba de revelar os nome de organizações e de pessoas que estão ou serão investigadas por sua participação em um movimento de conspiração contra Venezuela.
Uma comprida lista de organizações e pessoas, suspeitas de envolvimento em planos conspirativos contra o país, foi revelada ontem à noite por Cabello em seu programa 'Con el Mazo Dando', transmitido pela estatal Venezuelana de Televisão.
Cabello mencionou ONGs muito ativas cuja fachada é a promoção e defesa dos direitos humanos, mas que estão vinculadas a interesses estrangeiros e sua missão é captar a jovens com promessas de viagens, estudo e dinheiro.
Listou entre essas organizações 'Futuro presente', 'Formación e Acción', 'Un mundo sin mordaza', entre outras.
Nesse caso, advertiu pais e tutores dos jovens de que essas são "seitas perigosas, e o digo com conhecimento de causas", e considerou que os pais negam, mas que "muitos de seus filhos estão envolvidos e aparecem retratados em fotos onde não deveriam estar".
Informou também que órgãos de inteligência detectaram que a organização Futuro presente está registrada no estado da Flórida, Estados Unidos, desde 25 de fevereiro de 2014 como uma companhia com sede em um luxuoso complexo de escritórios nas proximidades de Miami em uma pequena cidade chamada Aventura.
O objetivo dessa empresa é captar pessoal jovens com perfil para ser ativista de direita, aos quais é dado treinamento neoliberal, apontou.
Essa fundação tem como direção Miguel Saval, que saiu de Venezuela no dia 5 de maio e não voltou, afirmou e agregou que esse nome "soa por todos os lados como um dos que recebe recursos dos Estados Unidos".
Fazem parte de sua diretoria, segundo informou Cabelo, como vice-presidenta, Mercedes Nair, assim como Rody Rodríguez, tesoureiro; Rogelio Diz, secretário e Sarah Abdel Karin, que também viajou 5 de maio a Miami e não voltou ao país, apontou.
Esta ONG está vinculada ao partido opositor Voluntad Popular e a uma empresa fundada pelo também opositor Yon Goicoechea, assinalou.
Disse que seus cinco diretores foram formados pelo programa venezuelano 'Lidera', de perfil capitalista neoliberal e que são os chamados sócios de 'Futuro presente'.
O presidente do legislativo mencionou também nome de jovens que viajaram ao Brasil, Chile e Argentina, entre os quais, disse, ao parecer existe descontentamento pelos dólares insuficientes entregues pela ex-deputada opositora María Corina Machado, quem bancou as passagens e as despesas para que os estudantes participassem de eventos políticos programados pela extrema direita daqueles países.
De onde sairão esses dólares, Cabello se perguntou, será filantropia ou serão contribuições que fazem de outros países para os movimentos desestabilizadores na Venezuela?
Antes disso mencionou também uma reunião prevista para quinta-feira, 29 de maio da Associação Panamenha de Executivos de Empresas, cujo tema central será 'Os efeitos da falta de liberdade econômica. Caso Venezuela'.
A mesma, informou, será realizada no hotel Sheraton de San Francisco de Panamá e a palestrante será a senhora Machado, reunião auspiciada pelo jornal El Venezolano de Panamá, com um custo de participação de 150 dólares por pessoa, informou.
"Todos esses nomes e sobrenomes que mencionamos, todas essas pessoas estão sendo investigadas ou serão investigadas por sua participação ativa em um movimento de conspiração contra nosso país, advertiu.
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