quinta-feira, 29 de maio de 2014

Avião da Malaysia Airlines não caiu em área estimada no Oceano Índico, diz documento

Avião da Malaysia Airlines não caiu em área estimada no Oceano Índico, diz documento









O Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu no último dia 08 de março não caiu na área do Oceano Índico onde foram detectados sinais sonoros, segundo anunciaram nesta quinta-feira (29/05) autoridades australianas. Em resposta à informação, a China pediu à Malásia um novo plano de buscas.







“Agora podemos afirmar que esta área não é o local de queda do voo MH370”, afirmou em comunicado o JACC (Centro de Coordenação e Agência Conjunta, na sigla em inglês), organismo internacional responsável pela procura, com sede na Austrália.

Agência Efe

Primeiros-ministros da China e da Malásia se encontraram hoje (29/05) em Pequim para discutir avião desaparecido
Segundo o JACC, as atividades de um robô submarino que atuava na área em que os supostos sinais sonoros foram detectados não tiveram sucesso. “O JACC pode afirmar que nenhum destroço do avião foi encontrado pelo veículo submarino autônomo. A agência australiana de segurança de transportes chegou à conclusão de que a zona pode ser descartada como local de queda do MH370”, dizia o documento.
Mais cedo, o vice-diretor de instrumentos marítimos da Marinha norte-americana, Michael Dean, havia afirmado que os sons detectados na verdade não pertenciam às caixas-pretas do avião da Malaysian Airlines, como se pensava inicialmente. 
O vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, afirmou que as buscas se concentraram na região onde foram detectados os sinais porque “no momento esta era a melhor informação disponível”. Segundo ele, o governo australiano acredita que o avião tenha caído ao sul do Oceano Índico.
Enquanto isso, a China criticou o atual processo de rastreamento de possíveis destroços do avião. “Esperamos que a Malásia leve a sério a investigação e elabore um novo plano de busca do avião”, afirmou o primeiro-ministro, Li Keqiang.
O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, por sua vez, afirmou que “a tragédia é tão complexa e sem precedentes que requer a cooperação dos diferentes países se quisermos que seja um sucesso”. Um navio chinês, “Zhu Kezhen”, já está trabalhando para mapear a região e deve começar a buscar destroços em agosto.


Diversos países estão auxiliando a Malásia na busca pelo avião desaparecido, entre os quais a Austrália, a China, os EUA, a França e o Reino Unido. O Boeing 777 desapareceu com 239 pessoas a bordo, enquanto fazia a rota de Kuala Lumpur, capital malaia, a Pequim. 
Anterior Proxima Inicio

0 comentários:

Postar um comentário