Pretoria, 28 jan (Prensa Latina) A Associação de Mineiros e Sindicato da Construção
(AMCU) e empresas produtoras de platina entram hoje em seu terceiro dia
de negociações em busca de uma solução para deter uma greve nos jazidas
desse mineral na África do Sul.
Mais de 70 mil trabalhadores das minas Implats, Lonmin e Anglo American Platinum (Amplats) pararam as ferramentas na quinta-feira última em busca de aumento do salários base para 12.500 rands ao mês (1.200 dólares).
As companhias, a maioria de capital britânico, alegam que essa quantidade de dinheiro é impossível devido a queda do preço internacional do metal e os baixos investimentos estrangeiros neste campo.
As negociações estão sendo facilitadas pela Comissão de Conciliação, Mediação e Arbitragem (CCMA) do Ministério do Trabalho e outros politicos.
Seguimos confiando que nesta semana encontraremos uma solução para resolver o litigio, as partes devem chegar ao processo com disposição de compromisso, comentou na rádio a diretora de CCMA, Nerine Kahn.
As negociações iniciaram-se em Johannesburgo na sexta-feira, continuaram em Pretoria na segunda-feira, e estão programadas até amanhã quarta-feira.
África do Sul é o maior produtor de platina do mundo e tem a ao redor de 134 mil operários empregados neste setor industrial.
Este metal utilizado sobretudo em conversores catalíticos de automóveis, para discos duros de computadores e obturações dentais.
As assinaturas Amplats, Implats e Lonmin emitiram uma declaração no fim de semana
onde descrevem as demandas trabalhistas como "inalcansavís e pouco
realistas". Advertiram que a ação trabalhista poderia custar postos de
trabalho.
tgj/jvj/cc |
0 comentários:
Postar um comentário