quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

África do Sul/ Massacre de operários em Marikana, só negligência?

Brigadeiro sul-africano admite negligencia em caso Marikana PDF Imprimir E-Mail
  
Imagen activaPretoria, 29 jan (Prensa Latina) O brigadeiro sul-africano Adriaan Calitz admitiu que foi negligente ao não registrar corretamente os acontecimentos da tragédia de Marikana, em agosto de 2012, quando uma intervenção policial causou a morte a 34 mineiros.
As declarações de Calitz foram emitidas a Comissão Investigadora liderada pelo juiz Ian Farlam e que analisará até 30 de abril depoimentos relacionados com os fatos ocorridos na jazida da empresa britânica Lonmin, na província North West.

Segundo o brigadeiro, no dia fatal também dois agentes da polícia foram assassinados a marretadas pelos mineiros em greve, mas esses eventos não aparecem nos registros das autoridades no terreno naquele momento.

Interrogado pelo delegado da Associação de Mineiros e Sindicato da Construção, Anthony Gotz, Calitz admitiu também que ao menos um membro da polícia poderia ter utilizado uma escopeta de chumbo contra os trabalhadores grevistas.

Esse tipo de munições estão proibidas pela lei, ninguém em posse de uma licença para um arma de fogo pode as comprar, recordou Gotz.

O advogado das vítimas Dali Mpofu disse que o oficial simplesmente tenta distorcer a verdade e a realidade é que ordenou disparar contra os operários na mina próxima a Rustenburg.

Segundo Mpofu, quando Calitz ordenou a seus sargentos participarem ativamente na repressão do protesto, quis dizer disparar com munição real contra centenas de manifestantes.

tgj/jvj/cc
Modificado el ( miércoles, 29 de enero de 2014 )
  < Anterior
Anterior Proxima Inicio

0 comentários:

Postar um comentário