terça-feira, 26 de novembro de 2013

Paraguai/Frederico Encizo: protestos de estudantes contra privatizações.

Paraguai: líder estudantil denuncia tentativa de privatizar educação PDF Imprimir E-Mail
  
Imagen activaAssunção, 26 nov (Prensa Latina) Para Federico Encizo, secretário geral da Federación de Estudiantes Secundarios do Paraguai, as intenções do governo são claras quanto à ameaça de entregar o sistema educativo estatal ao setor privado.
Em sua resposta às perguntas da Prensa Latina não fica a menor dúvida de que esse é o propósito do Executivo e para isso se pretende utilizar a recém aprovada Lei de Aliança Público-Privada, pelo qual os estudantes pedem sua revogação.

É uma lei inconstitucional e os temores surgem de que, ao invés de aprovarem recursos necessários para investir na educação, única ferramenta para livrar pessoas da pobreza, se promulga essa lei, apontou.

Impetuoso, de fala rápida e muito direto, o máximo dirigente dos estudantes do ensino secundário, relatou os esforços feitos para conseguir que a ministra de Educação, Marta Lafuente, lhes recebesse a fim de escutar suas reclamações e argumentos.

Frente a esse fracasso fizemos uma análise nacional dos estudantes sobre os primeiros 100 dias do governo de Horacio Cartes e não temos encontrado resultados positivos, vemos intransigência para os docentes e um corte de 30 por cento do orçamento, disse.

Reiterou que o grande medo é que a educação se privatize porque no artigo 52 da Lei de Aliança Público-Privada essa possibilidade se incluiu e isso impossibilita uma mobilização nacional, e se analisa o eventual chamado a uma greve geral estudantil.

No momento, os cortes orçamentais afetam a merenda escolar, os artigos necessários e o possível regresso ao pagamento da matrícula, algo eliminado em governos anteriores.

Culpam nossos professores de serem medíocres e reduzem os fundos destinados à sua capacitação e por isso vamos seguir em aliança com eles e com todos os setores populares, pois nos acompanham camponeses, grêmios e também os pais, assegurou.

Recordou que a privatização não é o único perigo pois o Congresso e as leis aprovadas atribuíram poderes especiais ao presidente da República apesar de que a Constituição fala claramente do equilíbrio de poderes, e para com isso ter mãos livres para privatizar.

Alertou a má situação física que têm os centros educativos em todo o país que obrigou, inclusive, ao fechamento de uma universidade em Carapeguá.

Não há uma linha, uma estratégia para demonstrar que querem transformar a educação para atingir o desenvolvimento, mas que há um desperdício de dinheiro no Congresso e outras instituições. Por isso protestamos e seguiremos o fazendo, finalizou.

*tgj/*jrr/cc
Modificado el ( martes, 26 de noviembre de 2013 )
 
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