quinta-feira, 11 de julho de 2013

Rússia apresenta provas de uso de armas químicas por terroristas aliados da OTAN

Rússia apresenta à ONU provas do uso de armas químicas na Síria

Tóxica, a substância provoca fortes contrações musculares e diminuição da frequência cardíaca, dentre outros sintomas

A Rússia apresentou na terça-feira (09/07) provas à ONU (Organização das Nações Unidas) de que opositores sírios usaram gás sarin perto da cidade de Aleppo. Vitali Churkin, embaixador russo nas Nações Unidas, afirmou ter entregue ao secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, uma análise detalhada das amostras colhidas por especialistas do país na Síria.

O diplomata explicou que as amostras vieram do bairro de Khal al Asal, situado na província de Aleppo, onde um projétil lançado pelos rebeldes caiu no dia 19 de março. Segundo Churkin, os resultados das análises mostram que se tratava de uma ogiva de produção não industrial contendo o agente nervoso sarin.
Altamente tóxica, a substância proibida provoca fortes contrações musculares, diminuição da frequência cardíaca, sudorese, náuseas, vômitos, paralisia e cegueira. Também pode agir no sistema nervoso central, resultando em convulsões com alto índice de mortalidade.

O embaixador da Síria na ONU, Bashar Jaafari, disse na segunda-feira (08/07) que os opositores mantinham 281 barris de substâncias químicas em um esconderijo localizado na cidade de Baniyas, no noroeste do país. Há tempos que o governo de Damasco e a oposição na Síria trocam acusações sobre o uso de armas químicas no conflito, que de acordo com estimativas das Nações Unidas, já custou a vida de pelo menos 93 mil pessoas desde março de 2011.

No comunicado final da cúpula do G-8 realizada na Irlanda no mês passado, os países do grupo apelaram a ambas as partes envolvidas na crise para que facilitassem o acesso dos inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), a fim de que possam conduzir uma investigação objetiva de todos os casos relatados e apresentar um relatório ao Conselho de Segurança da ONU.
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