03/07/2013 20h06
- Atualizado em
03/07/2013 20h29
Egito expede ordens de prisão para 300 islamitas após golpe, diz jornal
Tropas preparam-se para debelar manifestação pró-Morsi, diz 'Al-Ahram'.
Militares derrubaram o presidente Morsi e prometeram transição.
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Vários militantes islâmicos foram presos pelo exército. Entre eles, Saad El-Katatni, chefe do Partido Liberdade e Justiça, braço político da irmandade, e Rashad al-Bayoumi, um dos vice-líderes da confraria, segundo fontes.
O jornal também afirma que as tropas preparam-se para dispersar um comício pró-Morsi na Universidade do Cairo.
A agência oficial Mena afirma que as prisões ocorrem porque os islamitas estariam "incitando a violência e perturbando a paz e a tranquilidade públicas".
Mais cedo, Morsi havia pedido que seus partidários "resistam pacificamente" ao golpe anunciado pelo chefe do exército.
O islamita, que era alvo de violentos protestos populares, disse, em sua conta oficial no Twitter, que o anúncio feito pelos militares de que ele foi substituído pelo chefe do Conselho Constitucional foi um "golpe militar completo", que ele rejeitou completamente.
O presidente deposto pediu aos altos comandos militares que resistam ao golpe, cumprindo a Constituição e a lei, e que evitem se implicar em derramamento de sangue.
Quatro partidários de Morsi morreram e dez ficaram feridos em confrontos com as forças de segurança no norte do país, segundo as autoridades locais.
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