"Alguns países se libertaram politicamente, mas não economicamente", sublinhou presidente boliviano
O presidente boliviano, Evo Morales, declarou nesta quarta-feira (18/07) estar disposto a compartilhar com movimentos sociais da África sua política de nacionalização de empresas, como fórmula para alcançar a independência econômica.
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“Quando propusemos desde a Bolívia que devemos nacionalizar, devemos recuperar os hidrocarbonetos, o petróleo, o gás e os minerais, isso atinge com força especialmente a África”, disse Morales, em ato público. Ele acrescentou ainda que gostaria que os dirigentes sindicais bolivianos aprendessem a falar inglês e que seria capaz de mandá-los à África “para sensibilizar os movimentos sociais”.
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O motivo apresentado por Morales para a iniciativa é que “alguns países se libertaram politicamente, socialmente, mas não se libertaram economicamente porque da África ainda roubam o petróleo, o gás, os minerais, o ouro e o saque continua”.
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Agência Efe
Evo Morales: os recursos naturais da África ainda são saqueados por neocolonialistas
“E quando escutam [na África] a nossa mensagem sobre mudança profunda, essa mensagem chega. Algumas transnacionais, os políticos do sistema capitalista, os neocolonialistas, os neoliberais não aceitam que as forças sociais possam se libertar lutando sob seus princípios e valores”, finalizou Morales.
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Além disso, Morales enfatizou diversas vezes que os excedentes econômicos ficam na Bolívia, graças às medidas de nacionalização, que permitiram que as reservas internacionais líquidas do país aumentassem de 1,3 milhões de dólares em 2006 para 13 milhões na atualidade.
F: Opera Mundi
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