Luanda,
18 jun (Prensa Latina) Mais de 500 pessoas faleceram nos últimos cinco
meses na província angolana de Uige, ao norte, como conseqüência da
malária, uma das principais causas de morte neste país africano,
informaram hoje fontes sanitárias.
O representante provincial do programa de controle da malária, Manuel
Bunga, declarou que durante esse período foram detectados mais de 125
mil afetados pela doença, contra 20 mil 93 diagnosticados na etapa
precedente.
Com vistas a reduzir o número de afetados pela
doença, o servidor público disse que no território se adotam diversas
medidas, entre elas, campanhas de fumigação e distribuição de
mosquiteiros impregnados com insecticida.
Em Uige trabalham na
erradicação de focos de mosquitos 36 técnicos sanitários, agrupados em
seis equipes, expressou Bunga, citado pela Agência Angop.
Segundo dados recentes do Ministério de Saúde, em Angola antanho morriam
ao redor de 20 mil pessoas por causa da malária, no entanto essa cifra
hoje está em menos de 5 mil, o que demonstra os esforços do organismo
sanitário por erradicar a doença.
Em Angola e outros países
africanos, produtos biológicos elaborados por Cuba têm demonstrado sua
provada efetividade para a eliminação do mosquito do gênero Anopheles,
vetor da malária.
O paludismo ou malária é uma doença que mata a cada ano a milhares de pessoas na África, principalmente crianças e mulheres.
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