Ancara, 30 mai (Prensa Latina) As autoridades turcas detiveram
dois membros da organização radical islâmica síria frente al Nusra, que
portavam dois quilogramas de gás sarin, informou hoje a imprensa local.
Os presos pretendiam empregar essa mortífera substância, considerada
desde 1991 pela ONU como um arma de destruição em massa, neste mesmo fim
de semana, destaca o jornal Zaman.
De acordo com o jornal
Taref, os implicados propunham-se a realizar um ataque terrorista como
parte das ações violentas praticadas por grupos armados contra o governo
sírio, nas quais a maioria das vítimas são civis.
A frente al
Nusra que opera na Síria reconheceu no último dia 10 de abril seus
vínculos com a rede Al Qaeda, responsabilizada com vários dos atentados à
bomba dos últimos meses no estado do Oriente Médio.
A ex-juíza
do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia Carla del Ponte
reconheceu que existem elementos para confirmar a utilização do gás
sarin pelos grupos armados radicais sírios.
Após o duplo
atentado do último dia 11 na localidade de Reyhanli, fronteiriça com a
Síria, com um saldo de 53 mortos, as autoridades turcas reforçaram as
medidas de segurança que permitiram as mencionadas detenções.
Damasco nega as acusações de algumas nações ocidentais e da oposição
síria sobre o suposto uso de armas químicas e, pelo contrário, mostra
evidências do uso de substâncias químicas proibidas pelos grupos
violentos radicais.
O governo sírio denúncia também a
cumplicidade de Turquia na preparação de grupos armados que depois
operam no estado levantino.
ls/to/es |
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