sexta-feira, 26 de abril de 2013
Construção Civil: Operários realizam passeata pela Avenida Desembargador Moreira
vozdopeao.org.br
Mais de dois mil trabalhadores da construção civil tomaram as ruas de Fortaleza, mais uma vez, para demonstrar a vontade da categoria de lutar contra a exploração patronal e por melhores condições de trabalho.
A passeata que saiu da Praça Portugal, no bairro Aldeota, no dia 18 de abril, às 18 h, faz parte das atividades da campanha salarial 2013 que foi interrompida por após o abandono das negociações por parte do sindicato patronal.
Mais de dois mil trabalhadores da construção civil tomaram as ruas de Fortaleza, mais uma vez, para demonstrar a vontade da categoria de lutar contra a exploração patronal e por melhores condições de trabalho.
A passeata que saiu da Praça Portugal, no bairro Aldeota, no dia 18 de abril, às 18 h, faz parte das atividades da campanha salarial 2013 que foi interrompida por após o abandono das negociações por parte do sindicato patronal.
Fim de hora-extra e trabalho aos sábados foram
medidas aprovadas na assembleia da categoria
A atividade contou com o apoio da Central Sindical e Popular – Conlutas
(CSP/Conlutas), do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários
do Estado do Ceará (SINTRO/CE), Sindicato dos Trabalhadores em
Transporte Intermunicipal e Interestadual do Estado do Ceará (SINTETI),
Sindicato dos Trabalhadores da Confecção Feminina e Moda Intima de
Fortaleza (Sindiconfe) e do Sindicato dos Trabalhadores da Construção
Civil de Belém (PA).
Na ocasião a categoria ouviu os detalhes da negociação, onde após sete
reuniões, os patrões se retiraram oferecendo apenas 7,5% de reajuste
salarial. Segundo Nestor Bezerra, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana
de Fortaleza (STICCRMF), “os trabalhadores apresentaram uma proposta
inicial de 20% e reduziram, aos poucos, para 12,5%, enquanto os
empresários colocaram na mesa 7% e aumentaram só meio por cento".
Está de volta a Tsunami de Peão
A faixa em direção a Praça da Imprensa, na Avenida Desembargador Moreira
ficou pequena perante a quantidade de trabalhadores da construção
civil, alguns deles compunham um "mar de motos" que se somou as
bicicletas e aos manifestantes que preferiram caminhar. Juntos levavam
bandeiras e bradavam gritos de protestos, marca de uma categoria
acostumada a ter de se defender, conforme relata Laércio Cleiton,
diretor do STICCRMF, “os trabalhadores vieram dar o recado a patronal,
que numa atitude unilateral se retirou das negociações”.
Na praça da imprensa, os trabalhadores em assembleia aprovaram pelo fim
da hora extra no setor e do trabalho aos sábados até que seja fechada a
Convenção Coletiva de Trabalho 2013 do setor. Os operários também
aprovaram que a partir do dia 2 de maio, será iniciado o processo de
paralisação de até duas horas nos canteiros de obras, " não diremos
agora, qual será o setor que irá parar, mas estamos preparados e temos
muita consciência de nossa luta" informou Bezerra.
Veja o quadro sobre as negociações salariais da construção Civil:
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