quarta-feira, 3 de abril de 2013

A construção de fábricas no Brasil

terça-feira, 2 de abril de 2013

A construção de fábricas no Brasil

UC-Nacional

Realizado em São Paulo, o IV Fórum da Indústria Automobilística mostra que empresas automobilísticas no país redistribuem e redimensionam suas plantas, e constroem novas fábricas.
A chinesa Chery anunciou que vai construir uma unidade de motores, que vai equipar tanto os carros produzidos no complexo industrial que está sendo erguido em Jacareí como a linha que monta o utilitário Tiggo no Uruguai. O custo é de US$ 400 milhões e capacidade de produção será de 150 mil unidades por ano.
A Toyota constrói sua primeira unidade no Brasil, em Porto Feliz (SP), orçada em R$ 1 bilhão, que terá capacidade para 200 mil motores ao ano. 
Outro projeto é o da Fiat, que construirá uma unidade de propulsores em Goiana (PE), ao lado da nova fábrica de automóveis no Estado.A companhia italiana informou que "a montadora terá 14 empresas dentro do parque de fornecedores da fábrica que está sendo construída no interior de Pernambuco, onde serão produzidos 250 mil carros por ano". Atualmente, a produção dessas peças é feita no complexo do grupo em Betim (MG).Custará R$ 500 milhões.
A Ford constrói uma fábrica de 400 milhões, em Camaçari (BA), para 210 mil motores ao ano. A empresa já produz esse item em Taubaté (SP). 
A General Motors inaugurou este ano uma fábrica em Joinville (SC), com aporte de R$ 350 milhões e capacidade de 120 mil peças.É a segunda do grupo. 
A Mitsubishi terá sua primeira linha de motores em Catalão (GO), enquanto PSA Peugeot Citroen, Renault e Volkswagen ampliam as unidades no Rio, Paraná e São Paulo, respectivamente. 
Segundo a PSA, "já tem seis novas empresas confirmadas para o segundo parque de fornecedores que a montadora está desenvolvendo no entorno da fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro. A lista inclui a Faurecia (escapamentos) e a IPA (tanques de combustível), além da Plascar e da Plastic Omnium, fabricantes de parachoques".

Ao olharmos vultuosas cifras, pode nos parecer, à primeira vista, que estamos diante das "virtudes do desenvolvimento" do país. Porém, não é nada mais que a "velha reestruturação produtiva" das empresas na busca da "maximização de seus lucros". Assim, migram de regiões em busca da mão de obra mais barata e trabalhadores politicamente menos organizados enquanto categoria; diminuem o seu  número de operários com vínculos diretos e aumentam os terceirizados; desempregam outros tantos, pois as novas unidades de produção  significam os antigos locais de produção fechados, sendo contratado menos trabalhadores para se produzir mais. 
No final, depois de muitas subvenções e isenções que ainda recebem, são alçadas ao patamar de "defensoras do interesse nacional e desenvolvimentistas". Mas os "classistas" não se enganam.
Informações com Agências.
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