07 de marzo de 2013, 10:48Londres, 7 mar (Prensa Latina) Quase a metade dos leões da África poderia desaparecer entre os próximos 20 e 40 anos, advertiu um estudo publicado hoje na revista Ecology Letters.
De acordo com a pesquisa existem apenas 30 mil destes mamíferos em estado selvagem, cuja população diminui por causa da caça excessiva e porque seu habitat é usurpado pela expansão humana. Sua área original já foi reduzida cerca de 25 por cento.
Estes felinos também são vítimas de pecuaristas que os matam porque veem seu gado sob ameaça.
Um estudo anterior da organização não governamental Lionaid alertou que o número de leões caiu 92 por cento na África em apenas 53 anos.
Segundo esse comunicado, difundido em janeiro deste ano, o número de desses animais existentes teria passado de 200 mil em 1960 para 15.500 atualmente.
A organização ecologista assinalou que este felino se encontra em extinção em 25 países, entre eles Líbia, Níger, Argélia, República do Congo e Sudão do Norte, e poderia desaparecer durante os próximos cinco anos na Nigéria, República Democrática do Congo e Senegal.
A caça, doenças como o moquilho e a tuberculose bovina e o tráfico ilegal são as causas do desaparecimento dos leões.
O maior obstáculo para combater esta situação são os defensores da caça, disse Will Travers, presidente da ONG ecologista Born Free Foundation.
Esta organização estima a população de leões africanos em 25 mil e ainda que este número seja maior que o calculado pela Lionaid é considerado dramático pelos ecologistas.
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