sexta-feira, 1 de março de 2013

Egito: FSN, da oposição se recusa a encontrar Kerry representante dos EUA

Opositores egípcios recusam reunião com chanceler dos EUA PDFImprimirE-Mail
viernes, 01 de marzo de 2013

01 de marzo de 2013, 10:07Cairo, 1 mar (Prensa Latina) Membros da Frente de Salvação Nacional (FSN) egípcia recusaram uma reunião com o secretário de Estado estadunidense, John Kerry, durante sua visita a esta capital, divulgou hoje uma fonte opositora.
Um porta-voz do grupo disse que Mohamed Al Baradei e Hamdeen Sabahi não quiseram participar de uma reunião com Kerry, que amanhã visitará o Cairo como parte de sua primeira viagem internacional depois de assumir como chefe da diplomacia estadunidense.

A negativa de ambos políticos se deve à tentativa dos Estados Unidos de apresentar uma imagem positiva de (o presidente egípcio) Mohamed Morsi, apesar das críticas e revindicações da oposição, disse o porta-voz Heba Yassin.

Alguns indícios dessa posição surgiram mai cedo esta semana quando os integrantes do FSN, um grupo de partidos laicos liberais e da esquerda, anunciaram que boicotarão as eleições legislativas e que não cederiam "a pressões internas nem externas".

Funcionários públicos estadunidenses convocaram nos últimos dias às eleições, programadas em quatro fases a serem realizadas entre final de abril e a segunda metade de junho próximos.

O FSN exige que o presidente Morsi construa um governo de salvação nacional, derrogue a Constituição, conforme por consenso uma Assembleia Constituinte e leve a Irmandade Muçulmana (IM) a justiça por usurpar funções executivas.

Morsi, que surgiu das filas da IM, propôs um diálogo a seus rivais em várias ocasiões.

A convocação a eleições legislativas gera novos elementos de disputa entre o presidente e seus opositores, que declararam um boicote à eleição por falta da transparência, imprescindível para que possa ser considerada imparcial.

Para hoje, vários grupos opositores organizaram protestos antigovernamentais, alguns pedindo que os militares assumam a direção do país, uma possibilidade que os comandos militares não consideram até o momento. tgj/msl/cc
            Fonte: Prensa Latina
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